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DHL aponta o caminho para impulsionar o comércio sustentável

O Grupo Deutsche Post DHL publicou um relatório abrangente na sequência da Cimeira GoTrade, a primeira edição deste evento internacional, organizada no início deste ano, na cidade alemã de Troisdorf. Intitulado “Fostering Sustainable and Inclusive Trade”, fornece recomendações aos decisores políticos e aos profissionais de empresas privadas sobre como fomentar um comércio verdadeiramente inclusivo e sustentável.

A Cimeira GoTrade mostrou que o comércio, a logística e a conectividade entre instituições, empresas e pessoas são as principais forças estruturais para impulsionar o Estado Providência e, com base nesta premissa, teve lugar um debate, durante a reunião, para delinear ações que permitam explorar, ainda mais, os benefícios do comércio transfronteiriço, modernizar a política comercial e reforçar o sistema comercial global. Como afirmou Frank Appel, CEO do Grupo Deutsche Post DHL, “o comércio constrói pontes que nos fortalecem como uma comunidade global. Cria empregos e meios de subsistência para as pessoas. Além disso, o comércio e a globalização têm contribuído para a paz e para a compreensão internacional e continuarão a fazê-lo. A nossa Cimeira GoTrade atraiu defensores empenhados na facilitação do comércio para aproveitar os seus benefícios sociais. Este fórum salientou a importância das iniciativas público-privadas para modernizar a política comercial de uma forma sustentável e inclusiva. Juntos queremos e devemos assegurar que os pontos abordados ao longo da reunião sejam traduzidos em ações“.

 

Alargar âmbito no sentido da inclusão

Os participantes da Cimeira do GoTrade concordaram em promover a inclusão do comércio, porque é necessário aprofundar a questão entre um melhor desempenho económico, graças ao comércio livre, e uma maior igualdade.

A este respeito, uma das conclusões mais relevantes foi que os mecanismos de elaboração de políticas comerciais devem ser transparentes e ter em conta as necessidades das empresas mais pequenas. Proporcionar formação e ferramentas comerciais às pequenas e médias empresas locais, reduzindo, ao mesmo tempo, a complexidade do comércio transfronteiriço, é “uma receita vencedora para a inclusão”.

A maior parte da atividade empresarial ainda se realiza dentro das fronteiras nacionais, sendo que os fluxos através destas fronteiras ocorrem principalmente entre países vizinhos. As tendências predominantes continuam a apontar para um futuro com grandes oportunidades de negócio, que beneficiarão de ir mais longe e de criar laços mais fortes com o resto do mundo. Para o efeito, as PME necessitam de capacitação, formação e apoio financeiro para poderem tirar partido do comércio transfronteiriço, especialmente nos países menos desenvolvidos.

 

Digitalização como fator crítico

A aplicação de soluções digitais ajuda a melhorar o desempenho e a eficiência dos procedimentos comerciais e aduaneiros, acrescentando maior segurança jurídica e facilitando e melhorando o cumprimento das normas.

As pequenas e médias empresas sempre se debateram com a complexidade do comércio global. A digitalização pode ajudá-las, mas apenas se tiverem soluções digitais inclusivas, porque os projetos de digitalização requerem recursos – humanos, técnicos e financeiros – para serem implementados. Só se forem mantidas a uma escala controlável para as PME será garantido que podem entrar nos mercados globais.

 

Colaboração entre o sector público e privado

Durante o auge da pandemia de Covid-19, ficou demonstrado que a colaboração entre instituições públicas e privadas na facilitação do comércio foi fundamental para que a logística da distribuição internacional de vacinas funcionasse em tempo recorde. Ver os decisores políticos reforçar a abordagem de ouvir o sector privado, que trabalha no terreno, como fizeram ao juntarem-se para combater a pandemia, pode ajudar a desencadear o poder da facilitação do comércio.

A colaboração entre fornecedores de logística, governos e organizações internacionais observada no envio de vacinas Covid-19 deve servir de modelo para agilizar as transações transfronteiriças. Os processos e práticas introduzidos durante a pandemia serviram bem os países e revelaram o poder de uma abordagem coordenada para assegurar a eficiência da cadeia de abastecimento. O aproveitamento desta abordagem pode ajudar ao crescimento ainda mais rápido do comércio transfronteiriço, reduzindo o congestionamento, por exemplo, através da implementação do desalfandegamento de mercadorias antes da chegada.

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