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Chocolates, roupa, calçado e livros serão os presentes mais oferecidos este Natal

Chocolates, roupa, calçado e livros são os presentes que os portugueses mais esperam receber este Natal, mas também aqueles que mais tencionam oferecer aos seus amigos e familiares. Para as crianças, os brinquedos de montagem e construção são a opção preferida. 

As conclusões são do Estudo de Natal 2016 da Deloitte, que revela que os consumidores nacionais continuam a preferir os centros comerciais para as compras de Natal e o período entre 1 e 24 de dezembro para as realizar.

“Existe um alinhamento entre as expectativas de presentes e as intenções de compra que compõem o top 3 dos portugueses, o que significa que não haverá grandes surpresas este Natal. O dinheiro sobe para a sétima posição, indicando este ano uma maior predisposição para oferecer este presente aos amigos e familiares”, afirma Pedro Miguel Silva, associate partner de consultoria da Deloitte. “A entrada dos produtos de beleza, massagens e tratamentos em spa diretamente para os lugares cimeiros do top 10 é outro dado relevante a destacar nesta edição”.

Segundo o estudo, apenas 39% dos portugueses acredita que irá receber dinheiro como presente de Natal. São os chocolates e a roupa/calçado que este ano chegam ao topo da lista de presentes mais prováveis de receber, com 54% das respostas. Os livros e os cosméticos/perfumes seguem em terceiro e quarto lugar, com 53% e 47% respetivamente.

Não existem diferenças significativas entre o top 3 de presentes que os portugueses e portuguesas esperam receber, embora o segmento masculino considere ser mais provável receber roupa/calçado, enquanto o feminino aponta os chocolates. Observa-se no ranking feminino algumas categorias que não constam no top masculino, tais como produtos de beleza, massagens, tratamentos em spa, acessórios (carteiras), jóias/relógios e vestuário desportivo.

O segmento mais jovem considera haver uma maior probabilidade de receber roupa/calçado (67%), seguido de dinheiro (66%) e chocolates (63%). Já os inquiridos entre os 35 e os 54 anos esperam receber chocolates (55%), livros (54%) e cosméticos/perfumes (47%), enquanto os consumidores com mais de 55 anos referem os livros (55%), a roupa/calçado (51%) e os chocolates (45%) como os presentes mais prováveis de receber.

Quando analisado o tipo de presentes que os portugueses tencionam comprar para os amigos e familiares, excluindo crianças, os livros são a categoria mais referida, com 58%, mantendo-se inalterada face ao ano anterior. Seguem-se os chocolates (2.º) e a roupa/calçado (3.º), que invertem posições, reunindo 52% e 51% respetivamente. A categoria alimentação e bebidas subiu cinco lugares face a 2015, alcançando o quinto lugar do ranking, enquanto as categorias produtos de beleza, massagens, tratamentos em spa e jóias/relógios entraram para o top 10 em 2016.

Os brinquedos de montagem e construção são o presente que os consumidores mais tencionam oferecer a menores de 12 anos, seguido de roupa/calçado e livros. Para os adolescentes, os portugueses irão privilegiar os livros.

De acordo com o estudo da Deloitte, as lojas físicas continuam a reunir a preferência dos portugueses para as compras de Natal, sobretudo pelo aconselhamento profissional (92%), possibilidade de devolução/troca (91%) e proteção de dados pessoais (91%), face a outros canais de distribuição. O comércio eletrónico é visto como um canal alternativo pelos consumidores, onde as vantagens mais reconhecidas são a possibilidade de conhecer a opinião de outros consumidores sobre os produtos (55%), a facilidade em comparar preços (47%) e a opção de entrega em casa (47%).

Relativamente às lojas físicas, cada vez mais os portugueses escolhem os centros comerciais para realizar as suas compras de Natal, exceto nas categorias alimentação e bebidas e brinquedos, para as quais privilegiam os hipermercados/supermercados. A utilização de lojas de conveniência para a aquisição de alimentos tem vindo a aumentar desde 2013, embora continue a ocupar o último lugar do ranking. Em geral, verifica-se ainda uma subida acentuada na preferência pelas compras em lojas de rua e outlets.

O comércio eletrónico móvel ainda encontra algumas reservas por parte dos consumidores nacionais, contudo apresenta algumas vantagens face aos meios tradicionais, como a comparação de preços e a possibilidade de se fazerem compras quando desejado.

As expectativas de interação com os colaboradores de loja permanecem elevadas, com os consumidores a não prescindir de um serviço de qualidade. Os inquiridos esperam que os colaboradores de loja conheçam os produtos que vendem (76%), que os recebam com uma atitude acolhedora (70%) e que os informem sobre descontos e ofertas (59%).

Contudo, há ainda um caminho a percorrer para melhorar a experiência de compra em loja. Os inquiridos reclamam melhores serviços online, um melhor serviço de embrulho de presentes e caixas self-service, para uma maior conveniência.

O comércio móvel é a área onde um investimento por parte dos retalhistas será menos relevante para a sua experiência de compra.

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