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Cabaz alimentar mais caro 3,37% do que há um ano

Foto Shutterstock

O cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTESTE custava, na passada quinta-feira, dia 29 de fevereiro, 238,13 euros, o que representa uma descida de 36 cêntimos face ao preço da semana anterior, menos 0,15%.

Entre 21 e 29 de fevereiro, os produtos que mais subiram de preço foram o fiambre de perna extra (10%), os cereais integrais (9%), a polpa de tomate (6%), o pão de forma sem côdea e o queijo curado (ambos 5%), o peito de peru fatiado, a dourada, o arroz carolino, a maçã golden e o atum posta em azeite (todos com 4%).

Comparando com há um ano, o cabaz aumentou 7,75 euros, ou 3,37%. Face a 28 de fevereiro de 2023, os produtos que ficaram mais caros foram o azeite virgem extra (67%), a pescada fresca (40%), o carapau (29%), os cereais integrais (26%), o atum posta em azeite (15%), a laranja (20%), os flocos de cereais (20%), o peito de peru fatiado (20%), os cereais (19%) e a cebola (18%).

 

Azeite com subida acima de 100%

Face a 23 de fevereiro de 2022, véspera da guerra na Ucrânia, o aumento no cabaz é de 54,5 euros, mais 29,68%.

Desde então, os 10 produtos que mais aumentaram foram o azeite virgem extra (133%), a pescada fresca (98%), a cebola (82%), a polpa de tomate (70%), o açúcar branco (60%), o arroz carolino (60%), a batata vermelha (59%), o carapau (57%), a laranja (52%) e o salmão (51%).

Os maiores aumentos percentuais, desde início da guerra na Ucrânia, foram registados na mercearia (40,3%, mais 16,98 euros) e no peixe (33,12%, mais 19,98 euros).

 

Cabaz IVA zero desceu

Já o cabaz de produtos essenciais aos quais era aplicada a medida do IVA zero, que terminou a 4 de janeiro, desceu de preço na semana terminada a 29 de fevereiro. Segundo a análise da DECO PROTESTE ao conjunto de 41 produtos, diminuiu 60 cêntimos, menos 0,41%, custando agora 144,88 euros.

Comparando com o último dia de IVA zero, registou-se um aumento de 2,9 euros (2,04%) no preço do cabaz. Face ao início do ano, o aumento foi de 1,59 euros (1,11%).

De acordo com a análise, há produtos que subiram acima dos 6% de IVA (ou 13%, no caso do óleo alimentar). Comparando com o último dia em que vigorou a medida, o carapau aumentou de preço em 20%, o óleo alimentar em 16%, o pão de forma sem côdea e o atum posta em azeite em 14%, o iogurte líquido em 12%, a cebola e o queijo curado fatiado em 11%, o queijo flamengo fatiado e a dourada em 10% e o leite UHT meio gordo em 8%.

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