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Bruxelas quer mais impostos sobre o tabaco, álcool e refrigerantes

Aumentar os impostos sobre o tabaco, o álcool e refrigerantes está entre as soluções apontadas por Bruxelas para assegurar a sustentabilidade do sistema de saúde em Portugal.

O jornal Público divulgou as conclusões de uma análise da Comissão Europeia que refere que Portugal irá assistir a um aumento significativo da população dependente. O documento sobre o envelhecimento da população, elaborado pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia e pelo Comité de Política Económica do Conselho da União Europeia, estima que, em 2060, 1,1 milhões irão necessitar de cuidados de longa duração, fruto de problemas de saúde.

Devido ao acelerado envelhecimento e inovação tecnológica, Portugal será mesmo um dos países onde as despesas com saúde mais crescerão, cerca de 2,5 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) contra 0,9 na média europeia. De acordo com o relatório, este dado, conjugado com o previsível débil crescimento económico, ameaça pôr em risco a sustentabilidade do sistema de saúde, que inclui o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No mesmo relatório, debatido  na Nova School of Business and Economics, os especialistas deixam soluções para o problema, incluindo aumentar os impostos sobre o tabaco, o álcool e refrigerantes, na medida em que o país gasta 0,1% do PIB em prevenção, valor que consideram baixo para a promoção da saúde.

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