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ANID pede comparticipação a 100% de fórmulas destinadas a crianças com alergia às proteínas do leite de vaca

Foto Shutterstock

A Associação Nacional da Indústria de Alimentação Infantil e Nutrição Entérica e Parentérica (ANID) apela ao Governo para que adote a comparticipação a 100% de todas as fórmulas destinadas à alimentação de bebés e crianças com alergia às proteínas do leite de vaca.

No regime em vigor desde 2019, a comparticipação das designadas fórmulas extensamente hidrolisadas abrange apenas 10% das crianças e bebés que sofrem de forma mais grave desta alergia e que tenham prescrição médica, deixando de fora os restantes 90% que é afetado com sintomas leves ou moderados. Em março de 2020, a Assembleia da República já havia recomendado ao Governo a alteração da portaria que define o modelo de comparticipação, no sentido de que passe a abranger todos os graus de severidade desta alergia alimentar.

 

Equidade

Pedro Queiroz, secretário-geral da ANID, explica que “é muito importante efetivar-se esta resolução, dada a função que estes alimentos desempenham na promoção do crescimento e desenvolvimento neurocognitivo, na saúde e bem-estar dos bebés e crianças e, das respetivas famílias. Acresce o facto de que, tratando-se de uma questão de alimentação, é essencial garantir o acesso a soluções adaptadas a todos os níveis patologia, com equidade entre os diferentes tipos de pacientes, sem custos e sem sobrecarregar os orçamentos familiares”.

Em Portugal, cerca de 3% dos bebés tem alergia à proteína do leite de vaca. A diversidade e incompreensão dos sintomas faz com que o diagnóstico demore, em média, quatro meses, o que afeta não só a saúde dos bebés, mas também o bem-estar das famílias.

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