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Amazon vale tanto como as restantes cadeias de distribuição norte-americanas em conjunto

A recuperação de 5,6% que experienciaram as ações da Amazon consolidou-a como a quinta maior empresa do S&P 500 por valor de mercado, mas também permite que valha em Bolsa tanto quanto o resto das cadeias de distribuição dos Estados Unidos da América.

A empresa liderada por Jeff Bezos está cotada em 377.360 milhões de dólares, enquanto as outras 24 empresas de retalho norte-americanas cotadas valem, todas juntas, 380.600 milhões de dólares, apenas 0,86% mais do que a empresa de comércio eletrónico.

A Amazon supera, assim, a Wal-Mart. A cadeia de distribuição alimentar tinha conseguido feito semelhante em 2008, quando o seu valor de mercado ascendeu a 219.900 milhões de dólares e superou a soma do resto das empresas norte-americanas no sector de retalho.

O Citi destaca o apelo que as ações da Amazon exercem, pelo facto de, “a longo prazo, as margens poderem aumentar significativamente face aos níveis atuais”. Algo que justificam pela “convicção de que a Amazon pode, um dia, atingir densidade suficiente para encher os seus centros de distribuição” e pela “mudança progressiva feita no sentido dos serviços Cloud, que têm margens maiores“.

A Amazon encerrou 2016 com um aumento de 10,9% no mercado de ações, mas os analistas ainda acreditam que deve subir 19% para atingir o seu preço-alvo, que é de 945 dólares.

Os especialistas preveem que a empresa vá tornar público, em 26 de janeiro, os melhores resultados da sua história. Especificamente, espera-se que os  lucros ascendam a 2.320 milhões de dólares, quase quatro vezes mais do que os obtidos em 2015. Os analistas esperam que os lucros continuem a subir e, em 2019, atinjam 10.690 milhões, quase cinco vezes mais do que o esperado para 2016.

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