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Amazon: trabalhadores criam o primeiro sindicato da história da empresa

Foto Frederic Legrand - COMEO/Shutterstock.com

Os trabalhadores do centro de distribuição JFK8, em Staten Island, Nova Iorque (EUA), aprovaram a criação do Sindicato dos Trabalhadores da Amazon (ALU). Após uma votação dos cerca de seis mil trabalhadores das instalações, 2.654 votaram a favor da criação do sindicato e 2.131 que votaram contra.

A Amazon é o segundo maior empregador dos Estados Unidos, atrás apenas da cadeia de supermercados Walmart, e, desde o início da pandemia, tem impulsionado tanto o seu negócio como os lucros e expandido a sua força de trabalho em dezenas de milhares de trabalhadores. Foi, precisamente, durante a crise sanitária que um grupo de trabalhadores da empresa fundada por Jeff Bezos a denunciou por, na sua opinião, não ter tomado medidas suficientes para os proteger da propagação da Covid-19.

A iniciativa dos trabalhadores foi também elogiada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cuja secretária de imprensa, Jen Psaki, disse estar “muito satisfeita por ver como os trabalhadores se certificaram de que as suas vozes são ouvidas” através do novo sindicato. Tudo sugere que o próximo passo, uma vez oficialmente formado o sindicado, será um acordo de negociação coletiva, que regulará os direitos e obrigações dos trabalhadores da Amazon e as suas relações com a empresa.

 

Precedente

Embora as tentativas de sindicalização dos trabalhadores ainda não tenham saído do território norte-americano, o exemplo do centro de distribuição de Nova Iorque inspirou outros na empresa a prosseguirem com a criação de sindicatos entre os seus trabalhadores. Assim, os trabalhadores do armazém da Amazon em Bessemer (Alabama) votou para formar o seu próprio sindicato, embora a proposta não tenha conquistado a maioria.

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