O gigante chinês do comércio eletrónico Alibaba registou um aumento menor do que o esperado nas receitas trimestrais, com a Covid-19 a diminuir as perspetivas económicas e a esbater os gastos dos consumidores.
Os gastos no retalho na China diminuíram este ano, já que as rígidas políticas zero-Covid-19 levaram a confinamentos frequentes, prejudicando a atividade económica.
O Alibaba também teve de enfrentar uma forte concorrência de empresas como a Pinduoduo e a Douyin, que expandiram as suas ofertas de comércio eletrónico e ganharam mais quota de mercado. A empresa também ainda tem de recuperar totalmente de uma repressão regulatória sobre o sector tecnológico, que tem reduzido as oportunidades de crescimento.
Nesse sentido, a receita cresceu 3% para 207,18 mil milhões de yuan (28,04 mil milhões de euros), nos três meses terminados em 30 de setembro. Os prejuízos ascenderam a 20,56 mil milhões de yuan (2,8 mil milhões de euros).
4.º trimestre sombrio
O quarto trimestre não mostra ser mais animador. Pela primeira vez, o Alibaba não divulgou os resultados do Dia dos Solteiros, o seu grande evento de vendas, dizendo apenas que estavam em linha com o ano passado, quando registou o menor crescimento de sempre.