Fundada em 11 de outubro de 1958, por iniciativa de 25 produtores, a Adega de Monção, é hoje a maior da região dos vinhos verdes. Com uma área vinícola de mais de 1.100 hectares, congrega 1.600 associados e tem capacidade para produzir seis mil garrafas por hora, o que corresponde a cerca de 6,5 milhões de garrafas por ano.
Em 2018, a Adega Cooperativa de Monção alcançou uma faturação histórica de 15,5 milhões de euros, antecipando-se um crescimento de cerca de 1% em 2019.
Segundo Armando Fontainhas, presidente da direção da Adega Cooperativa, “o ano de 2019 teve todas as condições para ser a colheita da década. Apesar da quantidade ser menor, a qualidade do vinho verde é superior. Nos vinhos tintos não há quebra na produção, mas nos vinhos brancos houve uma quebra de 8%, em relação a 2018”.
A Adega de Monção possui dois polos de produção – Monção e Melgaço -, que no conjunto têm uma capacidade de receção de uvas de 700 mil quilogramas por dia. Possui ainda uma capacidade de armazenamento de 12 milhões de litros.
Os vinhos de casta Alvarinho representam cerca de 80% das vendas da adega. As exportações rondam 20% do volume negócio, sendo a Rússia, os Estados Unidos da América e o Reino Unido os mercados mais importantes.
De recordar que, para além de vinhos de casta Alvarinho, a Adega de Monção dispõe ainda de vinhos de casta Trajadura, Alvarelhão, Vinhão e Pedral.
Aquela que é considerada a maior adega da região dos vinhos verdes tem um grande impacto na economia local. “Muitas famílias dependem exclusivamente da adega e este é o único rendimento. Para outras é um rendimento complementar”, afirma Armando Fontainhas.
Nos últimos anos, a Adega Cooperativa de Monção conta com mais de 100 distinções em concursos nacionais e internacionais, sendo os vinhos mais conhecidos e com maior prestígio o Alvarinho Deu La Deu (lançado na década de 90), o Muralhas (lançado na década de 80) e o Adega de Monção (lançado na década de 90).