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ACIBEV preocupada com desafios e ameaças europeias

A ACIBEV – Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal está preocupada com algumas restrições e desafios que se observam no norte da Europa.

O CNAPA – Committee on National Alcohol Policy and Action, o comité de técnicos especialistas de saúde dos Estados-membros sobre políticas de álcool, debate uma nova estratégia europeia para o combate aos efeitos nocivos do seu consumo. A estratégia inclui medidas como restrições ao comércio transfronteiriço e às vendas online de bebidas alcoólicas, o apoio à implementação do preço mínimo unitário, o limite da publicidade transfronteiriça de bebidas alcoólicas, desafiando a regra do país de origem aplicável à lei europeia da comunicação social, o aumento da tributação do álcool, a rotulagem obrigatória de informação relacionada com a saúde e informação nutricionaln e a redução do teor alcoólico das bebidas.

Com um importante trabalho a ser desenvolvido na promoção de Portugal e dos vinhos portugueses, a ACIBEV demonstra-se preocupada não só com estas medidas, como com o alastramento de algumas posições típicas de países do norte da Europa ao restante continente.“Se, de facto, a onda que nós notamos, que é uma onda mais restritiva, ganha impulso podemos ir para medidas que são francamente pouco características do nosso país e que poderão criar entraves noutros países também. Vemos que, neste momento, há um ataque, que é justificado, mas não da forma que está a ser feito, ao excesso de sal, de açúcar e de álcool. A nossa grande preocupação é que se siga este caminho de legislar e não de educar, o que de certa forma desresponsabiliza o consumidor. Temos de ter responsabilidade naquilo que fazemos e não pode ser um político a dizer-nos o que fazer ou não, pode alertar-nos, mas não proibir. Acreditamos que tem de se lutar contra isto”, explica George Sandeman, presidente da ACIBEV.

Em 2017, Portugal manteve-se como oitavo exportador, em valor, de vinhos engarrafados, tendo as exportações de vinho português alcançado 777.924 milhões de euros, um aumento de 7,5% em valor (mais 54 milhões euros que em 2016). Com os olhos postos no futuro, George Sandeman acredita que 2018 será um ano positivo, não esquecendo o fator clima, que em muito influencia o sector. “Em termos de produção temos de ver. Não há dúvidas de que 2017 foi um ano muito seco, tínhamos essa preocupação. Felizmente, temos tido muita chuva, o que é bom, porque os solos têm absorvido a chuva. Se, de facto, o tempo não estabilizar, poderá vir a ser mais complicado, mas ainda é muita futurologia. Esperemos que seja um ano bom. Começámos agora com esta pujança em termos de exportação e o consumo nacional, que penso que em grande parte influenciado positivamente pelo turismo, e seria uma pena não ter vinho para fornecer neste momento crucial. As expectativas de exportação são boas, mas notamos em alguns sítios um ligeiro abrandamento, ainda que não seja nada de especial. Acreditamos que temos de olhar a longo prazo, a imagem de Portugal e a imagem dos vinhos de Portugal cada vez é mais reconhecida e tem mais força”.

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