Com as crescentes preocupações para a poupança de recursos, existe uma oportunidade para os fabricantes substituírem os detergentes tradicionais por ingredientes menos dependentes da água.
De facto, segundo a Euromonitor, nas economias emergentes está-se a fazer a transição para produtos que exijam menos água no processo de enxaguamento, ao passo que os detergentes concentrados são predominantes nos países desenvolvidos, devido às necessidades de reduzir os custos com o “packaging” e transporte.
A água está a tornar-se num bem cada vez mais precioso, sobretudo nos dois grandes mercados da China e da Índia, onde se prevê um crescimento absoluto de 46% nas vendas de detergentes para a roupa entre 2015 e 2020. Efetivamente, 50% do mercado de detergentes para a roupa em 2020 estará concentrado nos países com maiores restrições de consumo de água em quatro continentes: China, Índia, Indonésia, México, África do Sul e Estados Unidos da América.
Não é por isso de estranhar que os fabricantes líderes deste mercado, como a Unilever, Procter & Gamble e Henkel, que em conjunto representam 40% em volume, tenham começado a explorar novas formas para reduzir a necessidade de água.
