Com o objetivo de ajudar as empresas europeias de logística a enfrentar as consequências da crise sanitária originada pelo coronavírus, a Associação de Logística Europeia (ELA, pela sua sigla em inglês) solicitou à União Europeia a implementação de uma série de medidas que permitam dar liquidez às empresas do sector.
Segundo os cálculos da própria organização, o transporte de mercadorias viu a sua atividade reduzida entre 25% e 30%, devido à descida da procura e às dificuldades encontradas no transporte internacional, face ao controlo nas fronteiras, que gera dezenas de quilómetros de fila. Por esse motivo, a ELA dirigiu uma carta às instituições europeias na qual expõe as medidas que Bruxelas deveria tomar para garantir o abastecimento dos países e reduzir as possíveis consequências económicas da crise epidémica no continente.
Em concreto, os operadores de logística europeus pedem a manutenção das cadeias de abastecimento globais, para garantir a aquisição de produtos farmacêuticos e sanitários não europeus. Além disso, propõe levar a cabo as iniciativas ambientais para a cadeia de abastecimento, de modo a dirigir a atenção para a recuperação dos negócios, uma vez passada a crise.
De igual modo, é solicitado o acesso a financiamento rápido, que evite requisitos burocráticos desnecessários e que ajudem a garantir a viabilidade dos negócios logísticos. Nomeadamente, empréstimos e subvenções para pequenas e médias empresas ou o congelamento das dívidas.
Paralelamente, um plano de formação em emergências sanitárias aumentaria a preparação das empresas de logística no momento de adquirir os recursos necessários.