Embora assuma estar cada vez mais comprometido com um estilo de vida holístico, a verdade é que 62,8% dos portugueses afirma que, apesar de já o fazer no seu dia-a-dia, podia fazer mais no que ao consumo sustentável diz respeito.
Esta é uma conclusão do estudo da plataforma TheFork, que quis perceber quais são os hábitos saudáveis dos consumidores portugueses e qual o comportamento do mercado da restauração perante esta tendência.
No entanto, uma coisa é certa: manter hábitos saudáveis é uma prioridade, e não é só durante a semana, já que mais de 42% dos consumidores não descura estes cuidados nem ao fim-de-semana.
Crescimento do veggie
Um dos pilares de uma vida saudável é a alimentação e, segundo o estudo do TheFork, a procura por opções saudáveis aumentou 14%, em 2021, face a 2020. Apesar das alternativas vegetarianas e as opções sem glúten terem crescido – 16% e 13%, respetivamente –, o prato rei na altura de escolher uma refeição sem culpa continua a ser o sushi.
Cerca de 41% dos inquiridos faz reservas em restaurantes com pratos saudáveis, pelo menos, uma vez por mês, um valor que se situa nos 35,7%, no caso de aqueles que afirmam fazê-lo entre uma a três vezes por mês. Nestas ocasiões, a grande maioria (67,5%) assume não ter quaisquer problemas em encontrar o que procura nos restaurantes, que oferecem uma grande variedade de pratos saudáveis e equilibrados nas suas cartas, e 64% diz até não se importar de pagar mais por este tipo de refeições.
Efeitos da pandemia e sustentabilidade: duas realidades
A consciencialização da população face à necessidade de agir em prol de um mundo melhor parece estar a dar os seus frutos, já que ações como evitar o desperdício alimentar (23%), reciclar, reduzir a quantidade de alimentos ingeridos (ambos com 18,4%) e praticar desporto (16,6%) estão no topo dos hábitos sustentáveis dos consumidores nacionais.
Paralelamente, a pandemia de Covid-19 teve um grande impacto nas preocupações dos consumidores em relação a uma alimentação e a um estilo de vida mais equilibrados para cerca de 60% dos portugueses.
