Seis em cada dez consumidores que interagiram com as suas marcas preferidas através das redes sociais reconhecem que isso os incentivou a comprar mais, segundo o estudo “Total Retail 2015” da PwC.
Mais do que ferramentas de comunicação, as redes sociais estão a ser utilizadas para obter promoções e descontos exclusivos (45%), para pesquisar produtos antes de os comprar (24%), seguir as recomendações de um amigo ou especialista (24%) ou para participar em concursos e passatempos (19%). Mais de metade dos consumidores inquiridos pela PwC destaca o Facebook como a rede social mais utilizada no âmbito das compras. “Investir numa estratégia nas redes sociais que melhore a imagem da marca, otimize o seu site “mobile”, se centre no posicionamento nos motores de busca ou na geração de tráfego direto, através de ofertas ou promoções específicas, e tudo isto integrado na estratégia de negócio, será a chave para as empresas do sector nos próximos anos”, sublinha a PwC.
O estudo revela, contudo, que a desconfiança face aos meios de pagamento móveis continua a ser o principal entrave na hora de fazer compras pela Internet e 66% dos inquiridos estão preocupados que lhes roubem os dados dos seus cartões de crédito. Motivo pelo qual as lojas físicas se mantêm como o principal ponto de venda para os consumidores: 36% reconhecem visitar semanalmente uma loja física, comparativamente aos 20% que compram online através do computador, 11% através do smartphone e 10% através do tablet. As principais razões prendem-se com o facto de permitir tocar e experimentar o produto (60%) e com a entrega imediata (53%).
Não obstante, as lojas físicas têm de evoluir no sentido de aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelas tecnologias móveis, não podendo ser apenas um lugar para a compra. “Devem sofisticar-se com o objetivo de proporcionar ao consumidor uma experiência distinta. O seu formato deverá evoluir para um novo modelo de loja mais personalizada, como ponto de encontro da compra online/offline e um local onde o consumidor pode viver uma experiência diferente”, alerta o estudo.