Em março, as vendas de H&M caíram 46% em relação ao mesmo mês do ano anterior, devido ao impacto das medidas de contenção do coronavírus, que levaram ao fecho de 3.778 lojas de um total de 5.065.
A empresa alerta, assim, para um segundo trimestre “muito afetado negativamente” e com “perdas“, pois “a queda substancial nas vendas não será compensada por cortes nos custos operacionais“.
A H&M reforçou a sua atividade no canal online, que, durante o mês de março, registou um aumento de 17% nas vendas. As vendas digitais permanecem abertas em 47 dos 51 mercados em que o grupo tem presença online.
Primeiro trimestre H&M
Por outro lado, a faturação do seu primeiro trimestre fiscal (entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020) cresceu 8%, totalizando 54.948 milhões de coroas suecas (5.014 milhões de euros).
Por seu turno, o lucro líquido foi de 1.928 milhões de coroas suecas (176 milhões de euros), o que significa um aumento de 140% em relação ao mesmo período do ano passado. No final desse período, a empresa de moda possuía 5.053 lojas em todo o mundo, número que representa uma queda de 23 ativos.
Nova CEO
Há algumas semanas, a cadeia de moda sueva anunciou que Helena Helmersson foi nomeada CEO da H&M. O seu antecessor, Karl-Johan Persson, presidirá o conselho de administração a partir de agora.
O atual presidente do conselho da H&M, Stefan Persson, deixará o cargo, sendo sucedido pelo seu filho, Karl-Johan. A COO Helena Helmersson será promovida a CEO. É a primeira vez que o poder executivo do grupo de moda estará nas mãos de uma mulher.
Helena Helmersson está na empresa há mais de 20 anos e iniciou a sua carreira no departamento de compras, até se tornar gestora de sustentabilidade e, há pouco mais de um ano, diretora operacional.