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Tokens e biometria põem fim à necessidade de lembrar passwords e códigos

Dedicado ao tema “Empowering you in the digital economy”, o Mastercard Innovation Forum trouxe, no dia 25 de setembro, a Lisboa, as últimas novidades tecnológicas para o sector dos pagamentos.

De entre as principais novidades, a Mastercard dedicou especial atenção à IoT (Internet of Things), uma tecnologia que está a dar nova vida a pulseiras, anéis ou porta-chaves, tornando-os ainda mais indispensáveis para o dia-a-dia.

No contexto da apresentação das várias inovações para a indústria dos pagamentos, a Mastercard convidou várias empresas e especialistas de diferentes sectores do mercado para partilharem a sua visão do futuro e de como estão a preparar-se para as evoluções tecnológicas que se esperam, como os veículos autónomos ou as casas inteligentes. Em causa, na perspetiva da Mastercard, está a integração de soluções de pagamentos em dispositivos que, à partida, não teriam sido pensados para isso. Paulo Raposo, Country Manager da Mastercard em Portugal, destaca que, “graças à IoT, todos os equipamentos podem estar ligados à Internet e isso, para a Mastercard, significa mais equipamentos capazes de fazer compras e de as pagar. Mas, para que isso aconteça, é preciso construir soluções mais simples e segura, porque a questão da segurança é inalienável, mais intuitivas e centradas no cliente, para que a experiência de compra não tenha atritos e decorra com naturalidade. Ou seja, sem passwords e sem códigos”.

Bruno Degiovanni, vice-presidente para os Pagamentos Digitais da Mastercard, acrescenta que “os consumidores estão cansados das passwords e querem viver uma nova experiência, mais agradável e facilitada. É inevitável a mudança para o digital que está a acontecer agora nas nossas vidas, quando reservamos um hotel, um restaurante ou chamamos um táxi. E a boa notícia é que dentro de pouco tempo poderá haver um acordo no seio da indústria global de pagamentos para a criação de um standard para os pagamentos por token em toda a Internet”.

O token representa um novo patamar de segurança que vai permitir que, em cada compra, deixe de ser necessário digitar um código ou inserir uma password. Bastará, a par do token, a validação feita através de um dado biométrico, como a impressão digital, o reconhecimento facial ou a leitura da íris, por exemplo. 

Laura Morinigo, Country Manager para a Iberia da Fitbit, que participou no MIF, destaca que “os ‘mobile payments’ estão a aumentar nos ‘wearables’ porque tornam a experiência do consumidor muito fácil. Em Espanha, 85% das pessoas já usam ‘contactless’ e espero que em Portugal também haja uma forte adesão. Não tenho limite de plafond com o meu ‘smartwatch’ Fitbit, mas posso determinar quanto quero gastar por dia. Para pagar com o relógio não é necessário tirar nada dos bolsos, posso ir dar uma volta de bicicleta e comprar uma água, ir com as crianças ao supermercado sem problemas em carregar as compras ou tirar cartões da mala para pagar ou, mesmo, ao parque de diversões com toda a comodidade e conveniência, sem qualquer bagagem. O meu relógio Fitbit está sincronizado com a minha agenda e dá-me conselhos acerca do meu bem-estar, mas também as notícias, o tempo e permite ouvir as minhas músicas”.

Por sua vez, Rui Fonseca, diretor de Desenvolvimento de Negócio da Mastercard, sublinhou que, “numa altura em que as disrupções tecnológicas acontecem a uma velocidade cada vez maior, a IoT surge no contexto da indústria dos pagamentos como uma das melhores opções para alcançarmos os designados ‘pagamentos invisíveis’, os quais vão incrementar e melhorar de forma significativa a experiência de compra do consumidor. O tema é que, sem pôr em causa a segurança, temos de conseguir transformar esta adoção num conceito expedito e intuitivo, rápido e fácil”.

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