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Spring analisa desafios do retalho nacional

O tecido empresarial português, dedicado às vendas no retalho, estava bastante otimista antes da pandemia, demonstrando um comportamento de aposta em diferentes táticas de crescimento. Mas a situação de emergência vivida, hoje, lança novos desafios e muda totalmente o paradigma. Como será o futuro do retalho? A Spring Professional analisou o sector e destaca quatro fatores-chave da “loja do futuro”.

As circunstâncias da economia mudaram significativamente. Nos últimos anos, o saldo no retalho foi fortemente positivo e de crescimento. Sem dúvida, o comportamento de consumo das famílias portuguesas contribuiu significativamente para essa situação. O crescimento da procura doméstica foi um fator essencial e, em tempos de pandemia, o sector ressente-se do desinvestimento dos consumidores, seja pelas dificuldades económicas geradas pela crise, seja pela cautela gerada pela incerteza do futuro.

 

Quem é o novo consumidor?

Em particular, este sector deve muito aos consumidores da geração Millennial. Como nativos digitais e compradores informados, estes “forçaram” as organizações a carregar as suas baterias e adaptarem-se às necessidades de uma nova forma de vender.

O novo consumidor deseja, hoje, poder escolher entre diferentes canais. Para lidar com o omnicanal, as empresas tiveram de prosseguir com a sua transformação digital. A tecnologia contribuiu para alterar certos aspetos de um sector que havia permanecido ancorado em sistemas tradicionais e assistimos a uma renovação dos antigos modelos de negócio, para se adaptarem às últimas tendências.

O cenário atual pressionou todos os agentes envolvidos no sector, para aquilo que é denominado “a loja do futuro”. Para estar atualizado, é necessário adotar uma série de medidas cuja implementação aumentará o nível de presença e competitividade.

 

Loja do futuro

A loja do futuro deverá assim ter em conta quatro fatores-chave. A começar pela personalização. O consumidor de hoje é muito relutante a toda a publicidade invasiva. As ofertas devem ser feitas com base nas suas preferências e personalizadas. Para isso, as empresas podem usar opções como apps, capazes de rastrear os hábitos de compra.

Comprar é mais do que apenas “adquirir” um produto ou serviço. Os utilizadores procuram experiências de compras autênticas que melhoram as suas sensações. Os compradores na era digital gostam de se relacionar e maximizar o sentimento de pertencer a uma comunidade. As redes sociais tornaram-se o ponto de encontro preferido para isso. Deve-se fazer uso de todos os canais, online e offline, para poder abordar o consumidor de todas as maneiras possíveis.

Por outro lado, o cliente deseja poder efetuar os seus pagamentos confortavelmente. Entre as suas exigências está a possibilidade de pagar através de diferentes opções. Como tal, a loja do futuro deve não se restringir a uma opção de pagamento e incluir soluções de pagamento seguras, com atenção à temática da cibersegurança, simples e rápidas, para garantir a sua competitividade.

Finalmente, a análise de Big Data pode ser usada para recolher informações valiosas sobre os hábitos do consumidor, mas é fundamental que os mesmos estejam protegidos e seguros.

Por fim, a análise deixa claro que o futuro do sector de retalho parece promissor, apesar de tudo. É verdade que as organizações estão no meio de uma transformação revolucionária, no entanto, parece que, finalmente, os empreendedores perceberam que devem assumir a renovação do conceito de venda a retalho.

Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
interviewing, researching, writing articles and PR editing/publishing.

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