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Saúde: reclamações contra o sector aumentam 62%

No primeiro trimestre do ano, foram dirigidas às entidades de saúde públicas e privadas quase 1.300 reclamações, um crescimento na ordem dos 62% em comparação com o mesmo período de 2019, ano de pré-pandemia, onde se registaram 806 queixas contra o sector da saúde, revela uma análise do Portal da Queixa.

Entre os principais motivos de reclamação dos utentes dirigidos às entidades de saúde do sistema público estão a demora no atendimento, a gerar 37,2% das queixas, o tratamento clínico indevido (31,2%), a dificuldade no agendamento de procedimentos (19,5%) e a falta de informação (6%).

Relativamente ao sistema privado, a motivar a insatisfação sobre os prestadores de cuidados de saúde estão sobretudo queixas por cobrança indevida (20,1%), a demora no atendimento (19,1%), a falta de informação (12,1%) e o tratamento clínico indevido, a recolher 9,1% das reclamações geradas no primeiro trimestre.

 

Sistema privado é o mais reclamado, com subida de 220%

De acordo com os dados referentes aos serviços prestados por hospitais públicos e privados, centros de saúde e clínicas médicas, verificou-se que o sistema privado é o mais visado, ao ser alvo de 480 reclamações durante o primeiro trimestre, registando uma variação de crescimento de 220% em relação ao mesmo período de 2019, onde registou apenas 150 queixas.

No sistema público, observa-se a mesma tendência, com uma subida na ordem dos 28,41%. Foram 352 reclamações em 2019 e 452 queixas este ano.

 

Pediatria é a especialidade com mais queixas

No estudo, foram ainda identificadas as especialidades de saúde do sector público e privado que reúnem o maior número de reclamações. A pediatria é a área que absorve mais queixas (18,8%). Segue-se a obstetrícia (9,4%), os serviços de ortopedia (7,4%), a urologia (7,4%) e as especialidades de oftalmologia e oncologia, ambas a acolher 5,7% das reclamações dos utentes.

Os dados analisados permitiram aferir que, das 1.298 reclamações que chegaram ao Portal da Queixa, 66,52% foi registado por utentes do género feminino e 33,48% pelo género masculino. Entre as faixas etárias que mais se queixaram, destacam-se as pessoas entre os 35 e os 44 anos, responsáveis por 84,6% das reclamações geradas no primeiro trimestre deste ano.

Recorde-se que, em 2022, o Portal da Queixa recebeu mais de cinco mil reclamações dirigidas ao sector da saúde, com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) a liderar, com 2.044 queixas registadas (51,25%).

De referir que, para este estudo, foram analisadas 12 subcategorias e 299 entidades de saúde do sistema público e privado.

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