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Rolhas da Corticeira Amorim com pegada de carbono negativa

Amorim

A Amorim Cork, unidade de negócios de rolhas da Corticeira Amorim, anunciou os resultados das análises feitas a 10 dos seus principais produtos, que concluíram, sem exceção, que o balanço de carbono de todas as rolhas analisadas é negativo, quando considerado o sequestro das florestas de sobro e as emissões associadas à produção do produto.

Desta forma, uma rolha natural para vinho permite um sequestro de carbono até -309g CO2eq; uma rolha Twin Top Evo para vinho, com dois discos de cortiça natural, permite um sequestro de carbono até -297g CO2eq; uma rolha microaglomerada Neutrocork para vinho permite um sequestro de carbono até -392g CO2eq e uma rolha Advantec para vinhos de rotação rápida permite um sequestro de carbono até -328g CO2eq; uma rolha para vinho espumante com dois discos permite um sequestro de carbono até -562g CO2eq.

Já uma rolha aglomerada para vinho espumante permite um sequestro de carbono até -540g CO2eq; uma rolha natural Top Series com cápsula de madeira para espirituosos permite um sequestro de carbono até -96g CO2eq; uma rolha Top Series Wood Neutro para espirituosos permite um sequestro de carbono até -148g CO2eq; uma rolha natural Top Series com cápsula em plástico para espirituosos permite um sequestro de carbono até -87g CO2eq e uma rolha Top Series Plastic Neutro para espirituosos permite um sequestro de carbono até -138g CO2eq.

 

Oferta alargada

Abrangendo rolhas para diversos segmentos de vinhos tranquilos, vinhos espumantes e espirituosos, os estudos conduzidos pela EY concluíram, ainda, que 80% dos produtos avaliados têm uma pegada de carbono individual negativa, ao apresentar emissões diretas do processo produtivo inferiores ao carbono contido no produto.

Os resultados fornecem informação relevante sobre a contribuição ambiental dos produtos de cortiça e, sublinhe-se, facultam aos cerca de 19 mil clientes nacionais e internacionais da Amorim Cork informação quantificável sobre como reduzir a própria pegada de carbono dos seus produtos.

Segundo António Rios de Amorim, presidente e CEO, “a Corticeira Amorim continua a aprofundar o enorme contributo do montado e de toda a fileira da cortiça através de mais investigação sobre a matéria. De resto, as questões dos serviços do ecossistema agora lançados para a discussão pública por vários especialistas começaram a ser estudados pela Corticeira Amorim há 10 anos. Este estudo da EY vem complementar e pôr em evidência o enorme valor do montado em matéria de sustentabilidade”.

 

Estudo

Levados a cabo entre 2018 e 2020, os estudos debruçaram-se sobre as diferentes etapas do ciclo de vida numa abordagem “cradle to gate”, nomeadamente atividades florestais; preparação de cortiça, incluindo o transporte da floresta; e produção; acabamento e embalagem. Tendo como objetivo a comparação com abordagens de estudos anteriores, também foi incluída a distribuição do produto de Portugal para o Reino Unido. A avaliação incluiu, ainda, informações adicionais sobre o sequestro de carbono da floresta de sobreiro.

A metodologia dos estudos conduzidos pela EY teve por base as normas ISO 14040/44 (ISO, 2006), complementadas com as diretrizes do International Reference Life Cycle Data System (ILCD) Handbook – General Guide for Life Cycle Assessment – Detailed guidance (EC-JRC, 2010), e foi alinhada também com a Product Environmental Category Rules (PEFCR) para os vinhos tranquilos e espumantes, emitida pela Comissão Europeia, em 2018.

Os dados associados à produção foram fornecidos pela Corticeira Amorim, enquanto os processos gerais de produção associados à produção matérias-primas, energia, transporte e gestão de resíduos foram obtidos na base de dados ecoinvent 3.5 (Werner, et al., 2016). A avaliação foi focada numa unidade funcional de mil rolhas.

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