Revlon
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Revlon declara em insolvência

Empresa de cosméticos diminuiu vendas líquidas em 22% desde 2017

A Revlon solicitou a proteção de credores. A empresa tinha vindo a definhar exponencialmente, até registar, em 2021, uma redução de 22% nas suas vendas líquidas face aos valores de 2017.

Controlada pelo bilionário Ron Perelman e liderada pela sua filha Debra, a 31 de março, a Revlon tinha uma dívida de 3.184 milhões de euros e uma lista de ativos e passivos entre 961 e 9.621 milhões de euros, de acordo com o pedido apresentado no tribunal. O processo de insolvência surgiu dias depois do The Wall Street Journal ter noticiado que a empresa tinha iniciado conversações com os credores antes da maturidade da dívida para evitar a falência.

 

Queda das vendas

As vendas da Revlon têm sido duramente atingidas por problemas de abastecimento e pelo seu baixo compromisso com a categoria de cuidados faciais, vendo-se deslocada das prateleiras dos principais distribuidores norte-americanos para dar espaço a marcas recém-criadas, também apoiadas por celebridades, como Kylie Cosmetics, Kylie Jenner e Rihanna’s Fenty Beauty.

Fubdada em 1932 pelos irmãos Charles e Joseph Revson e Charles Lachman, a Revlon, inicialmente famosa pelos seus vernizes de unhas, foi vendida à MacAndrews & Forbes, em 1985, e abriu o seu capital 11 anos depois. Em 2016, comprou a Elizabeth Arden, por 836 milhões de euros, para reforçar o seu negócio de cuidados com a pele.

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