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Retalho e grande consumo colocam 21 marcas no top 100 das marcas mais valiosas

Foto Shutterstock

A marca mais valiosa na distribuição e grande consumo é a Amazon, com um valor de 249.249 milhões de dólares, mais 24% do que em 2020, segundo o relatório Best Global Brands 2021 da consultora Interbrand. Segue-se a Coca-Cola, com um valor de 57.488 milhões de dólares (+1%), Ikea, com 20.034 milhões (+6%) e Pepsi, com 19.431 milhões de euros (+4%).

A quarta marca mais valiosa do sector é a Budweiser, cujo valor caiu 4% no último ano, para os 15.022 milhões de dólares. Fecha o top 5 a Nescafé, que aumentou a sua valorização em 4%, atingindo 14.466 milhões de dólares.

O ranking estabelece o valor da H&M em 14.133 milhões de dólares (+1%), enquanto a Pampers quantifica a sua valorização em 13.912 milhões (-8%) e a Zara em 13.503 milhões (-9%). A L’Oréal e o eBay mantiveram o seu valor estável, nos últimos 12 meses, totalizando 12.501 milhões e 12.285 milhões de dólares, respetivamente. A décima posição corresponde à Gillette, cujo valor caiu 8%, mantendo-se nos 10.657 milhões de dólares.

As seguintes marcas de retalho e de consumo mais valiosas são a Nestlé, com 10.646 mil milhões de dólares (+4%), a Danone, com 9.846 milhões (-5%), a 3M, com 9.702 milhões (+3%), a Colgate, com 9.629 milhões (+3%), a Kellogg, com 8.642 milhões (-9%), a Corona, com 6.952 milhões (+6%), a Jack Daniel’s, com 6.537 milhões (+4%),  Johnson & Johnson, com 5.937 milhões (+3%), a Heineken, com 5.720 milhões de euros (+4%), a Hennessy, com 5.299 milhões de euros (+3%) e a Sephora, com 4.628 milhões, uma nova entrada.

 

21 marcas

No total, existem 21 marcas do sector no top 100 global, que é liderado pela Apple, com um valor de 408.251 milhões de dólares (+26%). Ou seja, uma em cada cinco das marcas mais valiosas corresponde à distribuição e ao grande consumo.

Gestão, agilidade e envolvimento são os três fatores que impulsionam o crescimento do valor da marca em 2020. Talvez não surpreendentemente, dado o cenário em constante evolução em que estamos imersos, o envolvimento dos colaboradores, a adaptação à mudança e uma forte base de clientes ajudaram as marcas mais fortes a prosperar“, afirma Charles Trevail, CEO global da Interbrand.

Por seu lado, o presidente global do Grupo Interbrand, Gonzalo Brujó, afirma que “esta década determinará a capacidade das marcas para criarem novas possibilidades através da inovação, de modelos de negócio eficientes e de assumirem posições sólidas“.

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