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Restauração e alojamento aumentam faturação de janeiro a maio

Restauração

Nos primeiros cinco meses deste ano, a maioria das empresas de alojamento e restauração registou aumentos na faturação, face ao mesmo período de 2022, revela o inquérito realizado pela AHRESP, entre 7 e 30 de junho.

Na restauração, 35% das empresas evidenciou aumentos até 25% na faturação, enquanto no alojamento 31% registou aumentos até 30%.

 

Alojamento continua a crescer

A análise das respostas recebidas pela AHRESP permite concluir, por um lado, que o alojamento continua a crescer, sobretudo devido à evolução do turismo internacional, mas, por outro, que a restauração dá sinais de preocupação. “Apesar do crescimento do turismo, é urgente dar atenção especial às empresas de restauração e similares que mais dependem do consumo interno e que revelam perda de clientes entre janeiro e maio”, nota a AHRESP.

Neste contexto, os dados do inquérito revelam que as empresas de restauração, que dependem quase na totalidade do consumo interno, têm vindo a perder clientes desde o início de 2023, essencialmente nos dias de semana.

 

Agravamento de custos com impacto na atividade

Os dados recolhidos também confirmam os alertas da AHRESP sobre agravamento de custos, que continua a ter um impacto negativo nas atividades. Nesse sentido, o canal Horeca evidenciou um aumento até 25% dos custos com pessoal. No caso das matérias-primas alimentares, são revelados aumentos superiores a 25% e, nalguns casos, atingindo mesmo os 50%.

A escassez de trabalhadores é outro grave problema da atividade turística. De acordo com os dados recolhidos, 51% das empresas da restauração e 24% das empresas do alojamento consideram não ter trabalhadores suficientes para garantir a prestação de todos os serviços.

 

Perspetivas otimistas para o verão

O inquérito permite ainda concluir que as perspetivas sobre os resultados da atividade turística no verão são otimistas. No caso específico da restauração, as empresas estimam um aumento da faturação até 25%, face ao verão de 2022. Também pela positiva, a maioria das empresas do alojamento prevê alcançar uma taxa de ocupação média acima dos 80% e estima uma variação das receitas acima de 25% para este verão (julho a agosto), face ao do ano passado.

Com base nos dados deste inquérito, e sendo a atividade turística responsável por 15,8% do PIB nacional, segundo a Conta Satélite do Turismo, a AHRESP reitera a necessidade na execução e celeridade dos apoios às empresas, “para que estas continuem a contribuir para o desenvolvimento da economia portuguesa”.

 

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