Este ano, com a Black Friday mais digital de sempre, as reclamações apresentadas pelos consumidores quase duplicaram. Entre 1 de novembro e 2 de dezembro, foram registadas no Portal da Queixa 416 reclamações relativas à Black Friday, um aumento de 59% face ao período homólogo, onde foram contabilizadas 262.
De acordo com o Portal da Queixa, no período em análise, foram registadas 1.119 reclamações relacionadas com o comércio eletrónico, sendo que 37% destas queixas (416) são referentes à Black Friday.
A análise permitiu identificar quais as principais categorias mais reclamadas. Relacionadas com o comércio de tecnologia, informática e som estiveram 40,6% das queixas. O comércio de moda e joalharia reuniu 17,8% das reclamações, mobiliário e decoração 5% e hiper e supermercados 2,3%.
O principal problema da Black Friday de 2020 reportado pelos consumidores junto do Portal da Queixa foi a dificuldade na entrega das encomendas, a gerar 33,3% das reclamações. A rutura de stock foi o segundo maior motivo de reclamação (17,8%) e a alteração do preço do produto foi o terceiro motivo (16,9%) mais denunciado.
Atraso é a principal queixa
Tecnologia, informática e som foi a categoria mais visada e o principal motivo de reclamação foi a dificuldade de entrega do produto.
Segundo a análise da equipa do Portal da Queixa, entre 1 de novembro e 2 de dezembro, foram registadas 1.705 reclamações dirigidas ao sector do correio, transporte e logística, o que representa um aumento de 62% (mais 653) face a 2019, que, no mesmo período, contabilizou 1.052.
O período analisado – de 32 dias – permitiu identificar uma média de 53 reclamações diárias ao sector das entregas. Entre os principais motivos estão os atrasos da encomenda (57,6%), a falta de resposta (25,3%) e a não entrega do produto (15,2%).
