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Que caminho seguirá a inteligência artificial em 2018?

O ano de 2017 foi marcado pelo grande arranque da inteligência artificial. Tendo em conta esta progressão, a Sage apresenta quatro previsões sobre o caminho que vai tomar em 2018.

Numa primeira previsão, a inteligência artificial com aparência humana irá desvanecer-se lentamente. Em 2018, a indústria da  começará a deixar de lado o desenvolvimento de tecnologias baseadas em estruturas fisicamente humanas. Como se viu com a Sophia, o robot saudita, tentar humanizar a inteligência artificial ao máximo pode prejudicar o progresso real. Como consequência, os engenheiros e programadores estão a orientar-se no sentido de construir terminais de inteligência artificial baseados em algoritmos que respondam, tomem decisões e interajam de forma humana. Além disso, vai-se assistir a uma mudança na indústria, na medida em que a inteligência artificial interage cada vez mais em plataformas e tecnologias que as pessoas utilizam para colocar registos públicos, avaliar experiências de cliente ou administrar as suas finanças.

A segunda previsão diz que em 2018 se vão priorizar os reais problemas do mundo. A inteligência artificial vai focar-se na resolução de problemas que afetam grandes núcleos da população. Até à data, a maioria das aplicações empresariais e de consumo centram-se em pequenos problemas de nicho, mas o grande desafio é que abranja os maiores problemas que o mundo atual enfrenta. As tecnologias atuais já têm o potencial de abordar problemas como a gestão de uma força de trabalho completa ou a solução da mudança climática e, ao longo de 2018, empresas de todos os sectores vão começar a implementar a inteligência artificial para resolver os problemas mais significativos e complicados do mundo.

O capital humano complementado com inteligência artificial trará consigo resultados ótimos. Esta é a terceira previsão. Fazem-se com demasiada frequência relatórios sobre o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho, que provocam situações de pânico desnecessárias, no entender da Sage. A nível global, teme-se o efeito que os avanços com a inteligência artificial podem ter nas futuras oportunidades de emprego, gestão de talentos e postos de trabalho. Ainda que alguns empregos sejam substituídos, irremediavelmente, a grande maioria vai evoluir de forma a incorporar e coexistir com a inteligência artificial, maximizando os benefícios para as empresas. O resultado é que, nos próximos meses, as empresas vão começar a estabelecer programas de retenção para formar os seus colaboradores não técnicos sobre como trabalhar efetivamente com a inteligência artificial.

Por último, a Sage acredita que existirá uma maior adoção ao nível do consumidor. Um dos objetivos da indústria para 2018 é estabelecer um elo de confiança com os consumidores. Esta tarefa vai focar-se em garantir que os consumidores se sentem confortáveis com os produtos e serviços que têm por base tecnologias de inteligência artificial. Toda esta comunicação será feita através de uma linguagem simples, que até os consumidores mais leigos possam compreender e confiar. O aumento do conforto com esta tendência permitirá abordar preocupações éticas e técnicas generalizadas, bem como potenciar a adoção da mesma pelo consumidor em geral.

“O que temos visto até agora sobre a Inteligência Artificial é apenas o início de tudo o que esta tecnologia pode fazer tanto pelas empresas como pelos indivíduos na sua vida quotidiana”, afirma Kriti Sharma, vice-presidente de Bots e Inteligência Artificial na Sage. “Durante este ano, a indústria da Iinteligência artificial continuará a evoluir e a alcançar grandes avanços. Cada vez mais pessoas irão familiarizar-se com os detalhes e complexidades desta tecnologia e as aplicações de inteligência artificial vão aumentar e expandir-se para novos sectores. Externamente, o mercado da inteligência artificial será pressionado para assumir a responsabilidade de aumentar a transparência e a prestação de contas. Desta forma, várias empresas e associações dos sectores privado, público e académico vão formar-se e verão crescer o seu conhecimento sobre esta indústria”, conclui.

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