O Índice de Preços dos Alimentos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que mede as cotações das principais matérias-primas, situou-se em 117,3 pontos, em fevereiro, 0,9 pontos (0,7%) abaixo do nível revisto de janeiro.
As descidas nos índices de preços dos cereais e dos óleos vegetais mais do que compensaram os aumentos dos preços do açúcar, carne e produtos lácteos. Em relação a 2023, o índice caiu 13,8 pontos (10,5%).
Em concreto, o índice de preços dos cereais registou uma média de 113,8 pontos, menos 6,1 pontos (5%) do que em janeiro e menos 32,9 pontos (22,4%) do que em fevereiro de 2023. Em comparação com o mês anterior, os preços de todos os principais cereais diminuíram.
Já o índice de preços do óleo vegetal registou uma média de 120,9 pontos em fevereiro, numa queda de 1,6 pontos (1,3%) em relação a janeiro e de 15 pontos (11%) face há um ano. O declínio refletiu principalmente a descida dos preços mundiais dos óleos de soja, girassol e colza, que mais do que compensaram o ligeiro aumento das cotações do óleo de palma.
Da mesma forma, o índice de preços dos lacticínios da FAO atingiu uma média de 120 pontos em fevereiro, mais 1,3 pontos (1,1%) em relação a janeiro, mas 18,6 pontos (13,4%) abaixo do valor registado no mesmo mês do ano passado.
Quanto ao índice de preços da carne, registou uma média de 112,4 pontos em fevereiro, ou seja, mais dois pontos (1,8%) do que em janeiro, invertendo os sete meses consecutivos de queda e ficando 0,9 pontos (0,8%) abaixo do valor registado no mesmo mês do ano passado. As cotações internacionais da carne de aves de capoeira foram as que mais subiram, seguidas da carne de bovino, principalmente devido ao aumento da procura nos principais países importadores.
Por sua vez, o índice de preços do açúcar registou uma média de 140,8 pontos em fevereiro, mais 4,4 pontos (3,2%) do que em janeiro, marcando o segundo aumento mensal consecutivo e colocando o índice 15,6 pontos (12,5%) acima do seu valor de há um ano.
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