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Preço elevado dos patrocínios afasta muitas marcas do Campeonato do Mundo de Futebol

Foto fifg/Shutterstock

A maioria das marcas não foi capaz de investir em patrocínios do Mundial de Futebol deste ano, afirma um estudo da GlobalData.

O torneio deste ano, que arrancou com uma vitória por 2-0 para o Equador sobre os anfitriões do Qatar, vai ver os 27 patrocinadores oficiais a aproveitarem os direitos de marketing, gastando cerca de 1,7 mil milhões de dólares (1,66 mil milhões de euros) no processo, informa a GlobalData no seu relatório “Business of the FIFA 2022 World Cup”. No entanto, o elevado preço do patrocínio significa que 15 destes 27 patrocinadores principais estão a fazer a sua estreia no Campeonato do Mundo, este ano, com muitos patrocinadores de longa data a não o serem este ano, devido ao preço elevado.

 

Maior competição desportiva

“O Campeonato do Mundo da FIFA é a maior competição desportiva do planeta”, comenta Jake Kemp, analista desportivo da GlobalData. “Embora o Super Bowl muitas vezes seja considerado o maior espetáculo desportivo de cada ano, a realidade é que os seus números de visualização e valor comercial são fracos em comparação com o Campeonato do Mundo da FIFA. Nenhuma outra competição oferece às marcas a oportunidade de promover os seus produtos e serviços numa escala tão grande ou tão ampla como esta competição de futebol”.

Para um dos principais patrocinadores do torneio, a Budweiser, o torneio começou, no entanto, com alguma confusão, com as autoridades do Qatar a retirarem a venda de cerveja nos estádios, dois dias antes do início. A marca de cerveja é patrocinadora do Campeonato do Mundo desde meados dos anos 80. Outros deverão colher os benefícios da sua associação ao torneio, com marcas como a Vivo, a Wanda, a Qatar Airways e a Adidas a terem-se comprometido durante vários ciclos.

 

Sectores

“Embora o torneio tenha um apelo comercial diversificado, o sector dos serviços financeiros é o mais influente, com cinco parcerias”, acrescenta Jake Kemp. “Isto inclui duas marcas envolvidas com criptomoedas, já que a FIFA capitalizou o boom das cripto, no início deste ano. O regresso da seleção norte-americana ao Mundial significa que os patrocínios dos Estados Unidos da América têm sido elevados, com as marcas norte-americanas a representarem um terço de todos os patrocinadores do torneio, em 2022″.

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