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Portugueses aumentam consumo de legumes frutos e leguminosas secas

Os portugueses aumentaram a ingestão de legumes, frutos e leguminosas secas, segundo o estudo Balança Alimentar Portuguesa (BAP) 2012-2016, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O consumo de hortícolas representava 15% dos alimentos consumidos, em 2012, e passou para os 16,2%, em 2016. O dos frutos aumentou de 11,7% para 12,7% e o das leguminosas secas, como o grão e o feijão, cresceu ligeiramente de 0,5 para 0,6%.

Contudo, apesar das melhorias, os hábitos portugueses à mesa continuam, contudo, distantes do recomendado: 23% para os hortícolas, 20% para os frutos e 4% para as leguminosas. Além disso, cada pessoa ainda ingere em média quase o dobro das calorias recomendadas.

Quanto ao grupo da “carne, pescado e ovos”, a oferta alimentar aumentou dos 16% de 2012 para os 16,5% de 2016, mas a roda dos alimentos diz que não deveria ultrapassar os 5%. “As disponibilidades alimentares para consumo no período 2012-2016 continuam a evidenciar uma oferta alimentar excessiva e desequilibrada que tem vindo a afastar-se progressivamente do padrão alimentar mediterrânico, ainda que na última década se tenham observado melhorias”. 

Não obstante, as carnes vermelhas têm vindo a perder terreno. A oferta de carne de suíno foi, pela primeira vez inferior, à de carne de animais de capoeira no período 2012-2016.

Outra das conclusões é que as disponibilidades alimentares per capita entre 2012-2016 diminuíram 2,7% face ao quinquénio anterior. Segundo o INE, “não será alheia a recessão da economia portuguesa ocorrida entre 2011 e 2013”. Entre 2008 e 2011, a média era de 3.938 quilocalorias por pessoa (o recomendado é 2.000 por pessoa) e baixou para uma média de 3.834 quilocalorias entre 2012 e 2016.

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