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Portugal com um dos maiores crescimentos de vendas de FMCG

Num contexto europeu claramente negativo, Portugal é um dos países da Europa que apresentam maiores crescimentos de vendas em valor (3,2%) e revela ainda um crescimento de preços nos bens de grande consumo de 0,5%, face a uma deflação de -0,6% no período homólogo.

Em volume, as vendas também tiveram um desempenho muito positivo (2,7%), situando-se largamente acima da média europeia, que cresce 0,3%. Segundo Ana Paula Barbosa, Retailer Services Director da Nielsen, “estes números demonstram que Portugal está a sair de um cenário de deflação nos bens de grande consumo, sendo este um sinal positivo para quem opera neste sector de atividade”.

Estes dados integram o relatório Growth Reporter, referente ao terceiro trimestre, que indica, ainda, que os resultados positivos de Portugal se devem, em parte, ao forte crescimento do sector das bebidas não alcoólicas, que cresceu 4% no acumulado até ao final do terceiro trimestre, e das bebidas alcoólicas, que cresceram 3%, resultado de um verão com temperaturas elevadas. Os congelados também cresceram 4% até este período e os produtos para higiene do lar apresentaram igualmente um crescimento de 3%. Os lacticínios, apesar da sua recuperação face ao período homólogo, continuaram a apresentar perdas de vendas (-1%).

Segundo o relatório, a Europa apresentou, nos bens de grande consumo, um crescimento de preços de 0,8% e um aumento de volumes de 0,3%. Neste último trimestre, e tal como tem acontecido desde o início do ano, a Europa continuou a registar menores crescimentos de preços e volumes, comparando com os resultados alcançados em 2015. No total, assistiu-se a um aumento de vendas em valor de 1,1%, menos 1,9 pontos percentuais em relação ao período homólogo. “Observando o panorama europeu, compreendemos que o crescimento em volume dos bens de grande consumo é especialmente baixo, quando comparado com períodos anteriores. Na verdade, dos 36 países analisados, 17 apresentam crescimentos negativos em volume, demonstrando uma situação pouco positiva. Destacam-se, nomeadamente, a Grécia (-8,7%) e a Lituânia (-7,3%), mas também países como a Finlândia (-3,4%), o Reino Unido (-0,5%), a Dinamarca (-0,4%), a Alemanha (-0,3%) e a França (-0,2%) apresentam crescimentos negativos de volumes”, refere Ana Baula Barbosa.

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