Malta registou a taxa de inflação mais baixa entre os países da moeda única, com 2,6%, seguida de Portugal, com 2,8%, e da Finlândia, com 3,2%. Para a zona euro, o Eurostat confirmou a inflação anual de 5%, com a União Europeia a registar 5,3%.
Na zona euro, a taxa de inflação homóloga atingiu, assim, em dezembro de 2021, um novo máximo desde o início da série, em 1997, acima dos 4,9% de novembro e dos -0,3 do homólogo de 2020. No conjunto da União Europeia, manteve-se também a tendência de subida dos preços, comparando-se com os 5,2% de novembro e os 0,3% do homólogo de 2020.
Subida dos preços
A subida dos preços, em 2021, foi causada, sobretudo, pela aceleração nos preços da energia, que contribuíram com 2,46 pontos percentuais (p.p.) para este resultado, seguindo-se os serviços, com 1,02 p.p. Os bens industriais não energéticos foram responsáveis por 0,78 p.p. e os bens alimentares, álcool e tabaco por 0,71 p.p.
Face a novembro de 2021, a inflação homóloga recuou em sete Estados-membros, manteve-se estável em dois e aumentou nos outros 18. Todos os Estados-membros apresentam, pelo segundo mês consecutivo, taxas de inflação homóloga acima dos 2%.
As maiores taxas foram observadas na Estónia (12%), na Lituânia (10,7%) e na Polónia (8%).