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Portugal com a menor produção de vinho das últimas duas décadas

A produção de vinho em Portugal, em 2018, será a menor das últimas duas décadas, segundo as estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE), que antecipa 5,2 milhões de hectolitros, menos 22% que no ano passado.

A redução é atribuída à vaga de calor sentida em agosto e às fortes chuvas que interromperam as vindimas em outubro, assim como as inundações no Douro. “Nas vinhas, os danos causados pelas elevadas temperaturas são distintos, mas estendem-se a quase todas as regiões e esta campanha deverá ser a menos produtiva dos últimos 20 anos”, indica o INE. 

A região do Alentejo conseguiu manter os níveis de 2017. 

O comportamento português contrasta, assim, com a subida geral da produção na Europa, com os volumes a regressarem aos níveis normais, após as dificuldades sentidas em 2017, marcado pelas geadas, vagas de calor e seca, o que resultou numa das menores colheitas em décadas. A Organização Internacional do Vinho e da Vinha (OIV) disse no mês passado que a produção mundial cresceu mais de 13% para um valor preliminar de 279 milhões de hectolitros, um dos maiores do século. Os dados da OIV sobre Portugal apontavam para 5,3 milhões de hectolitros, ligeiramente acima ao estimado pelo INE. 

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