PME são as instituições em que os portugueses mais confiam

De acordo com o Observador Cetelem Consumo 2017, as Pequenas e Médias Empresas (PME) são as instituições que os portugueses mais confiam, com 65% de opiniões favoráveis.

Os órgãos de comunicação social têm, igualmente, valores que demonstram a confiança por parte dos inquiridos portugueses, com 47% de menções, número similar ao registado pelas grandes instituições internacionais, como a Organização das Nações Unida (ONU) ou o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A confiança dos consumidores nas PME é uma tendência generalizada entre os 15 países europeus inquiridos no estudo, com a  média europeia a situar-se nos 63%. Os austríacos e os dinamarqueses são os países que mais confiam nas PME (75%). Já os húngaros são os que mais reservas levantam, com apenas 43% dos inquiridos a manifestar a sua confiança nas pequenas e médias empresas.

Relativamente à confiança nos meios de comunicação social, Portugal é um dos países com melhores resultados, apenas ultrapassado pela Dinamarca, com 61%, e pela Bulgária, com 48%. A média global europeia é de 40%.

No caso de outros media na Internet, 43% dos portugueses inquiridos asseguram confiar nas informações de blogues ou fóruns, mais uma vez acima da média europeia (40%). Já as redes sociais merecem maior desconfiança e a sua aceitação não ultrapassa os 32%, apenas mais um ponto percentual que a média do estudo.

Os números do Observador Cetelem revelam ainda confiança nas grandes instituições. Neste caso, os portugueses encontram-se entre aqueles que mais acreditam nesses organismos, com 47% de confiança. A média global é de 40%, com maior incidência na Dinamarca, com 55%, e no Reino Unido, com 49%.

Portugal revela, ainda, um índice de confiança superior ao de outros países quando são as instituições europeias que estão em causa, com 36%, mais quatro pontos percentuais que a média. Os inquiridos búlgaros são os mais confiantes, com 45%, seguidos dos dinamarqueses, com 43%. Os checos encontram-se no polo oposto, com 19%.

No caso português, a confiança nas grandes empresas não vai além dos 36%, enquanto bancos, seguradoras e financeiras merecem a confiança de apenas 20% dos inquiridos. Refira-se que esta é uma tendência europeia.

A mencionar, igualmente, que apenas 27% dos portugueses inquiridos assumem confiar na Justiça do país, um valor abaixo da média entre os 15 países inquiridos, que é de 32%. Já as marcas encontram-se entre os mais confiáveis, com 49%, um dos resultados mais elevados no que concerne aos 15 países alvo deste estudo e 3% acima da média global.

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