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PME portuguesas perspetivam 2023 como um ano de crescimento do volume de negócios

Foto Shutterstock

“Não há dúvida de que as pequenas e médias empresas (PME) portuguesas estão mais resilientes e preparadas para enfrentar dificuldades e agarrar oportunidades, o que se reflete no espírito empresarial e de equipa e nos resultados”, afirma Carlos Gouveia, CEO da SCORING.

A  empresa de serviços nas áreas de gestão estratégica e financeira, de estudos de mercado e de formação, realizou o seu primeiro barómetro empresarial, “Perspetivas das PME para 2023”, sobre dinâmica dos negócios, inovação, emprego, fundos comunitários, ESG, transformação digital e inflação, entre outros aspetos, através do qual pode apurar a opinião de cerca de 550 empresas. Os resultados revelaram otimismo no que respeita a negócios, a novos recrutamentos e a formação e motivação dos colaboradores. “Através das mais de 500 respostas válidas, sobretudo de CEO, gestores e empreendedores, os resultados deste barómetro da SCORING deixam claro que a pandemia ficou para trás e que as empresas estão muito focadas em desenvolver as suas atividades, contando, sobretudo, com os seus pontos fortes, mais do que com eventuais oportunidades externas”, acrescenta Carlos Gouveia.

 

Efeitos da pandemia ultrapassados

Os resultados mostram, entre outros dados, que os efeitos da Covid-19 já passaram e os da guerra não afetaram a dinâmica empresarial das empresas, com as PME portuguesas a perspetivarem 2023 como um ano de crescimento do volume de negócios.

As respostas ao inquérito revelam que mais de 45% das PME acredita que o mercado onde atua vai crescer e que mais de 60% considera realizar investimentos na área de marketing e vendas para os mercados internos, contra 25% que irá investir no mercado da exportação.

Para assegurar este crescimento, mais de metade das empresas respondeu que, em 2023, vai lançar novos serviços ou produtos. Além disso, muitas PME afirmaram que vão fazer uma aposta nos recursos humanos, de forma a reforçar as suas equipas, tendo como investimento prioritário a formação e a motivação dos colaboradores.

Está também no topo da agenda para 2023 o investimento na sustentabilidade/ESG (Environment, Social and Governance) e na transformação digital/TI.

No que respeita aos apoios do Estado, os participantes do barómetro não consideram que a intervenção do mesmo para apoiar as PME seja uma oportunidade, sendo que 47,5% das empresas respondentes considera mesmo que os projetos e investimentos públicos são irrelevantes. Para 40,5%, têm baixa relevância.

 

Ameaças

Relativamente a potenciais ameaças, dada a conjuntura de 2022, as empresas identificam a inflação, a instabilidade internacional e os custos das matérias-primas como as principais ameaças para 2023, uma vez tratar-se de fatores que não conseguem controlar.

Os resultados do barómetro podem ser consultados em https://scoring.pt/blog/as-perspetivas-das-pme-para-2023/.

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