portugueses poder de compra
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61% dos portugueses planeia tomar medidas para poupar

42% dos inquiridos estima aumentar as despesas em 2024

O Barómetro Europeu realizado pelo Cetelem – marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance “sentiu o pulso” dos europeus e os resultados espelham as incertezas sentidas a nível económico. Em 2024, os portugueses querem ter um maior controlo sobre os orçamentos. 42% espera um aumento nas despesas e 61% tomará medidas para poupar no dia-a-dia, seja a aproveitar promoções ou a comprar produtos mais “em conta”.

Consequentemente, a percentagem de portugueses que pretende gastar desceu, passando para 48% (-2), sendo que 46% afirma que quer gastar, mas nem sempre tem os meios para o fazer. Estes números não são de estranhar, já que 58% dos inquiridos considera que o seu poder de compra diminuiu no último ano.

Contudo, isto não quer dizer que os portugueses não estejam a fazer planos. No que diz respeito aos desejos de consumo para este ano, as viagens estão no topo da lista (60%), seguindo-se os eletrodomésticos (41%) e o mobiliário (36%).

 

Também os europeus fazem planos para poupar

Tal como os portugueses, mais de metade (53%) dos europeus planeia poupar este ano, uma percentagem dois pontos superior à do ano passado. Esta tendência ascendente verifica-se em todos os países inquiridos, com exceção da Alemanha e da Suécia (menos dois e menos três pontos).

Em termos de intenções de compra, 53% declara querer consumir este ano. Este valor é exatamente o mesmo que em 2023 e sugere que o consumo das famílias na Europa será resiliente em 2024, apesar das elevadas taxas de juro e de um clima económico instável. Contudo, 44% dos europeus afirma que quer gastar, mas nem sempre tem os meios para o fazer.

Embora haja grandes disparidades entre os países, os grandes vencedores dos desejos de consumo são as viagens e lazer (59%), muito à frente das assinaturas de serviços de streaming (41%) e dos eletrodomésticos (40%). De referir que, a longo prazo, foram os serviços de streaming que mais progrediram, passando de um desejo de compra destes serviços de 29% em 2019, para 41% em 2024.

Estes resultados estão alinhados com os dados do Eurostat sobre o consumo das famílias, que prevê uma estabilidade em 2024. No entanto, as projeções da Comissão Europeia para o futuro próximo são ligeiramente mais otimistas do que as dos entrevistados do barómetro, antecipando uma lenta recuperação do consumo para 2024 e 2025.

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