Mariana Lino, coordenadora de Responsabilidade Social e Impacto Local, Tiago Vaz André, coordenador de Projetos de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Local do Pingo Doce, e Flávio Guerreiro, Country Manager da LPR Portugal
Mariana Lino, coordenadora de Responsabilidade Social e Impacto Local, Tiago Vaz André, coordenador de Projetos de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Local do Pingo Doce, e Flávio Guerreiro, Country Manager da LPR Portugal
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Pingo Doce eleito Retalhista Sustentável do Ano 2024

As boas práticas em matéria de sustentabilidade e de promoção da economia circular estiveram em destaque, uma vez mais, na nova edição do LPR Retalhista Sustentável do Ano, prémio especial atribuído no âmbito da iniciativa A Melhor Loja de Portugal, dinamizada pela revista Grande Consumo, e que teve esta quarta-feira, dia 6 de março, a entrega de prémios. O Pingo Doce, insígnia do Grupo Jerónimo Martins, foi o vencedor deste ano dos prémios que visam distinguir “o que de melhor o retalho tem para oferecer em Portugal”.

O LPR Retalhista Sustentável do Ano é um prémio de júri que, com base num conjunto alargado de critérios, visa premiar os esforços desenvolvidos na promoção de um futuro melhor por retalhistas de cariz alimentar e não alimentar, tendo como base de avaliação o modo como a sustentabilidade é aplicada na sua visão e estratégia.

 

Júri

O prémio foi, por decisão consensual, entregue à cadeia Pingo Doce, insígnia do Grupo Jerónimo Martins, após a análise do júri composto por Flávio Guerreiro, Country Manager da LPR Portugal, Raul Magalhães, presidente da APLOG, Pedro Pimentel, diretor geral da Centromarca, João de Castro Guimarães, diretor executivo da GS1, Bruno Farias, diretor da Grande Consumo, Ana Isabel Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, e Alexandra Andrade, Country Manager da Adecco.

Entre os critérios analisados, constaram aspetos como a variedade e fornecedores, a responsabilidade ao longo da cadeia de valor, a visão dos custos sociais, a gama, o papel face à economia circular, a inspiração para o cliente e a gestão operacional.

O júri do prémio LPR Retalhista Sustentável do Ano
O júri do prémio LPR Retalhista Sustentável do Ano

Critérios de eleição

Na base da eleição do LPR Retalhista Sustentável do Ano, e a favor do vencedor do prémio, estiveram argumentos como as suas iniciativas de descarbonização da logística e de combate ao desperdício alimentar, a vertente social do ESG, a gestão eficiente e responsável dos recursos, o ecodesign e a recolha de resíduos.

“Pela natureza do negócio e respetiva atividade comercial, a sustentabilidade faz parte do ADN da LPR, ou não fosse o seu modelo de negócio assente num conceito base de circularidade. Em nova edição do prémio LPR Retalhista Sustentável do Ano, e em conjunto com a Grande Consumo, continuamos a acompanhar a evolução do mercado e distinguir boas práticas que se pretende que sejam replicáveis no mercado, com os devidos ajustes mediante a escala e realidade dos respetivos operadores, mas sempre com o fito maior de procurar disseminar as boas práticas ao nível da sustentabilidade”, considera Flávio Guerreiro, Country Manager da LPR Portugal, “naming sponsor” deste prémio.

“É com grande orgulho que vemos reconhecido o trabalho que o Pingo Doce tem feito no respeito pelo ambiente e, também, no apoio às comunidades. Há mais de 40 anos que o Pingo Doce tem a sustentabilidade nos seus valores e tem sido uma das suas grandes missões, transversal a todas as áreas de negócio. Um caminho que resulta de um esforço coletivo das equipas do Pingo Doce com parceiros, fornecedores, instituições, e também clientes e consumidores”, afirma, por sua vez, Filipa Pimentel, diretora de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Local do Pingo Doce.

 

LPR Retalhista Sustentável do Ano 2024

 

Iniciativas a destacar

Entre os diversos aspetos que levaram à nomeação do Pingo Doce enquanto Retalhista Sustentável do Ano 2024 encontram-se as suas iniciativas de descarbonização da logística. O hub logístico de Lisboa é um dos exemplos desta abordagem, ao possibilitar abastecer continuamente as lojas cujas características infraestruturais, por se encontrarem na Grande Lisboa, apenas permitem o abastecimento por viaturas de menor dimensão. A sua proximidade do parque de lojas permite evitar milhares de deslocações de viaturas das lojas na zona de Lisboa até ao Centro de Distribuição da Azambuja.

Ainda neste âmbito, destaque para o sistema de “pooling” utilizado, assente num modelo de partilha e reutilização de paletes e caixas de transporte em parceria com os fornecedores de mercadorias e empresas que gerem as diferentes “pools” destes materiais.

A destacar também as iniciativas de combate ao desperdício alimentar. O Grupo Jerónimo Martins quer reduzir para metade o desperdício alimentar até 2030, em linha com o objetivo 12.3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, através de uma gestão mais eficiente dos alimentos ao longo da sua cadeia de valor. Promovida através do reaproveitamento de fruta e legumes “feios” (desde 2014), incorporando-os em sopas, ou transformando-os em soluções alimentares prontas a cozinhar (também contribui para fomentar uma alimentação mais saudável), ações em loja e envolvimento de consumidores e colaboradores, aproveitamentos em loja e doações de excedentes alimentares.

Note-se que o Pingo Doce foi a primeira cadeia de retalho alimentar em Portugal a receber o selo da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (CNCDA), Produção Sustentável Consumo Responsável.

Na vertente social do ESG, são várias as iniciativas desenvolvidas, como a colaboração com o Plano Nacional de Leitura e o Prémio da Literatura Infantil, o apoio a causas sociais com o programa Bairro Feliz, a promoção de uma alimentação saudável e de estilos de vida ativos, através de ações como, por exemplo, o Programa Menos Sal Portugal e da partilha de receitas na revista Sabe Bem. Uma das últimas iniciativas foi a eliminação de intensificadores de sabor e de corantes artificiais nos produtos alimentares de marca própria e que tem, presentemente, uma campanha de meios a ser veiculada a nível nacional.

Ao nível da gestão eficiente e responsável dos recursos, destaca-se, entre outras iniciativas, o Programa Amar o Mar, um conjunto de 12 compromissos que visam garantir um menor impacto ambiental, nomeadamente, a nível de proteção das espécies marinhas mais vulneráveis e do combate à poluição por plástico (limpeza das praias). Ou a promoção da Estratégia de Pescado Responsável, com o objetivo de garantir que os produtos perecíveis e de marca própria de pescado não promovem a sobre-exploração ou extinção de espécies.

Estas são apenas algumas das iniciativas que o Pingo Doce tem vindo a desenvolver, entre muitas outras que também mereceram a atenção e análise do júri.

O Pingo Doce sucede, assim, ao Continente e à Auchan, insígnias vencedoras das duas primeiras edições do prémio LPR Retalhista Sustentável do Ano.

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