A Maestrella, marca do universo Eurial dedicada ao segmento profissional, com a oferta de uma vasta gama de queijos para pizza e gastronomia italiana, reforçou, em 2020, a sua presença no mercado português. Este reforço do posicionamento coincide com a evolução positiva do serviço de take-away das pizzarias, durante a pandemia, e com a aposta em site e redes sociais dedicadas ao mercado português. A Dreamplus, empresa de food service especializada em produtos de origem italiana, apresenta ao mercado de restauração nacional a nova gama da marca, para a qual tem a distribuição exclusiva em Portugal, como nos conta o seu diretor comercial, Sérgio Jesus.
Grande Consumo – A que se deveu a aposta na representação da marca Maestrella no mercado nacional? O que é a mesma veio conferir ao portfólio da Dreamplus?
Sérgio Jesus – A aposta na marca Maestrella nasceu da necessidade de ter uma oferta de mozzarella para o “target” de clientes que a Dreamplus queria atingir. Inicialmente, introduziu-se a mozzarella Maestrella em formato ralado e barra.
Sendo uma marca de produto estável, veio garantir ao mercado a estabilidade de produto que outras marcas não conseguiam garantir, nomeadamente, as mozzarellas espanholas.
A marca foi crescendo dentro da gama de produtos da Dreamplus, tornando-se numa das marcas com maior importância no nosso negócio.
GC – Como é que a empresa viu o período de pandemia? Atendendo ao seu foco na restauração, como orientou o seu negócio neste período?
SJ – O início da pandemia foi um choque. Com a queda abrupta das vendas no primeiro confinamento (março de 2020), ficámos apreensivos e um pouco perdidos. No entanto, o mercado foi-se direcionando para o take-away e delivery, o que nos fez reforçar e direcionar o negócio, permitindo manter o equilíbrio da balança.
No entanto, o crédito malparado poderá vir a ser um problema a médio prazo, caso os nossos clientes não abram as portas na totalidade em breve.
Todas estas perturbações criaram uma seleção natural de mercado e manter-se-ão aqueles clientes que se encontravam em melhores condições financeiras e melhor estruturados antes da pandemia. Novas oportunidades de negócio também irão aparecer.
“O crédito malparado poderá vir a ser um problema a médio prazo, caso os nossos clientes não abram as portas na totalidade em breve. Todas estas perturbações criaram uma seleção natural de mercado e manter-se-ão aqueles clientes que se encontravam em melhores condições financeiras e melhor estruturados antes da pandemia. Novas oportunidades de negócio também irão aparecer”
GC – Por outro lado, a pandemia potenciou, de certo modo, as vendas de refeições em take-away como, por exemplo, pizzas. Sentiram, de algum modo, isso na comercialização desta referência?
SJ – Com o aumento do delivery e do take-away, as pizzarias conseguiram ter um desempenho superior a toda a restante restauração. Tal como aconteceu com o sushi e os hambúrgueres, o consumo em casa disparou.
Como o nosso negócio tem como foco principal as pizzarias e a restauração italiana, acabámos por conseguir trabalhar com o único sector da restauração que ainda foi “mexendo” nesta pandemia.
A mozzarella Maestrella teve um papel fundamental no desempenho das pizzarias, numa altura delicada para toda a restauração. É indicada tanto para o consumo no restaurante como para o take-away e delivery, pois garante o filamento mesmo com o tempo da deslocação, bem como a estabilidade dos restantes ingredientes em cima da pizza.
GC – O take-away e o delivery irão continuar a ser canais de comercialização em crescimento? Enquanto sociedade e consumidores, já não iremos abdicar destes serviços?
SJ – O take-away e o delivery já faziam parte do quotidiano dos portugueses. Nesta fase, devido ao confinamento, houve um aumento substancial da procura. Juntando o crescimento das plataformas digitais de encomendas online, a tendência é de continuar a crescer, mesmo depois da vida voltar à normalidade.
“O take-away e o delivery já faziam parte do quotidiano dos portugueses. Nesta fase, devido ao confinamento, houve um aumento substancial da procura. Juntando o crescimento das plataformas digitais de encomendas online, a tendência é de continuar a crescer, mesmo depois da vida voltar à normalidade”
GC – O que torna a proposta de valor da marca diferenciadora no mercado?
SJ – Como referi há pouco, a qualidade e a estabilidade da marca Maestrella proporcionam os ingredientes perfeitos para a confiança dos nossos clientes, ou seja, a relação qualidade/preço é uma das principais vantagens face a outras marcas existentes no mercado.
GC – Qual o peso da mozzarella nas vendas da marca? O que faz da mozzarella o produto estrela da Maestrella?
SJ – No nosso negócio em concreto, o peso da mozzarella nas vendas da marca é enorme, visto que a maioria dos nossos clientes são pizzarias e restaurantes italianos e a mozzarella é um dos principais ingredientes que compõe a pizza.
O que faz da mozzarella Maestrella um produto estrela são todas as vantagens de qualidade que tem, incluindo uma enorme versatilidade, adaptando-se tanto a fornos elétricos como a gás ou lenha, suportando bem tanto altas temperaturas como cozeduras mais lentas. Isso garante um resultado final fantástico, cobrindo sempre a pizza de uma forma uniforme, espalha-se bem e segura todos os restantes ingredientes, criando assim a harmonia perfeita.
GC – Os tempos presentes e futuros irão impelir a alguma contenção do consumo. Os produtos premium continuarão sempre a ter a sua franja de consumidores?
SJ – Poderá sempre haver uma redução de consumo por parte dos consumidores, se estes perderem a sua capacidade de compra e se o turismo não voltar à normalidade. No entanto, os produtos de qualidade têm sempre lugar garantido no mercado.
GC – Irão reforçar a oferta da marca, ao longo de 2021? Ou o portfólio explorado deixa-vos satisfeitos?
SJ – 2021 Será um ano para ir estudando, devido a toda a incerteza, mas sempre que uma oportunidade de negócio surgir, será uma marca que nos garante um excelente resultado, em toda a sua gama de produtos.
GC – O que seria um bom exercício de 2021 para a Dreamplus?
SJ – Um bom exercício para 2021 seria recuperar os valores de vendas de 2019, sendo o mote de partida para o que havíamos planeado atingir antes da pandemia.
