A Nueva Pescanova encerrou 2017 com melhores resultados do que os projetados para esse exercício pelo Plano Estratégico 2020 e registou, pela primeira vez, lucros.
A empresa pesqueira faturou 1.081 milhões de euros, 2% mais que em 2016. As vendas no canal de retalho, um segmento estratégico para o grupo, aumentaram 6,3%. O EBITDA cresceu 18% face ao exercício anterior e chegou aos 80 milhões de euros. Desta forma, o grupo conseguiu um resultado líquido positivo um ano antes do previsto, também graças a vários desinvestimentos em ativos não rentáveis ou não estratégicos contemplados no plano, como a fábrica de farinhas Hasenosa e a empresa Novahonduras.
De acordo com a Nueva Pescanova, a nova situação patrimonial e a redução da dívida, graças à ampliação de capital, garantem os recursos para a execução do plano estratégico até 2020. A ampliação de capital permitiu passar de 12 milhões de euros a 144 milhões de euros, como previsto no plano de viabilidade ratificado em sede judicial. De igual modo, reduziu-se em 35% a dívida.
Durante o exercício de 2017, o grupo apresentou a renovação da marca Pescanova, tanto da sua imagem comercial como a corporativa da Nueva Pescanova. Além disso, posicionou-se como a empresa fabricante com maior ganho de penetração nos lares e a sexta marca que mais entra nas casas dos consumidores espanhóis. Como parte da nova estratégia do grupo, centrada no lançamento de novos produtos e formatos focados nas novas tendências de consumo, foram desenvolvidos mais de 20 novos produtos.
O plano estratégico da Nueva Pescanova fixa, até 2020, entre outros objetivos, quadruplicar o EBITDA em quatro anos, uma nova ambição comercial focalizando os esforços nos denominados Big 5 (Espanha, Portugal, França, Itália e Estados Unidos da América), a otimização dos custos, a gestão dos processos e centralização de todas as filiais numa única organização vertical.