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Negócio de retalho da Sonae cresce 6,8%

O volume de negócios consolidado da Sonae aumentou 7,1%, para os 5.710 milhões de euros. Todos os negócios cresceram, incluindo ao nível da rentabilidade, com uma subida de 6,9% do EBITDA subjacente para 336 milhões de euros.

O resultado líquido atingiu os 166 milhões de euros, não sendo diretamente comparável com o do ano anterior, devido ao efeito dos resultados não recorrentes. A dívida líquida diminuiu 103 milhões de euros face ao período homólogo. “2017 foi um ano bom para os negócios da Sonae que continuaram a crescer a bom ritmo e progrediram significativamente no desenvolvimento da sua estratégia. Também a nível global evoluímos na construção de um portfólio de negócios mais autónomos, focados e flexíveis, preparados para atuar no mercado com elevados padrões de governação corporativa, nomeadamente como empresas cotadas ou integrando parcerias estratégicas. Considerando o conjunto das empresas sob influência de controlo, o volume de negócios agregado cresceu 6,3% para 7,6 mil milhões de euros e o EBITDA também cresceu ultrapassando uma vez mais os mil milhões de euros. No retalho, o volume de negócios aumentou 6,8% para 5,6 mil milhões de euros, com contributo positivo de todas as áreas, com destaque para o negócio de base alimentar, que cresceu 5,4%, e para a Worten, que ultrapassou mil milhões de euros com crescimento anual superior a 10%. De realçar também a performance das vendas nas plataformas online que, pela primeira vez, se situou acima de 100 milhões de euros”, destaca Ângelo Paupério, coCEO da Sonae.

O investimento da Sonae atingiu 316 milhões de euros, em 2017, representando cerca de 5,5% do volume de negócios. O investimento foi canalizado para a abertura de novas unidades, lançamento e desenvolvimento de novos negócios e reforço da internacionalização e do serviço ao cliente, tendo atingido 164 milhões de euros na Sonae MC, 45 milhões de euros na Worten, 40 milhões de euros na Sonae Sports & Fashion, 41 milhões de euros na Sonae RP e 19 milhões de euros na Sonae IM.

No retalho, o volume de negócios atingiu 5.646 milhões de euros, em 2017, crescendo 6,8% face a 2016, apoiado pela evolução positiva de todos os negócios. O EBITDA subjacente da Sonae Retalho aumentou em 7,3%, para 354 milhões de euros, com a especial contribuição da Worten e da Sonae S&F, que, em conjunto, contribuíram com cerca de 20 milhões de euros.

No caso do retalho alimentar, o volume de negócios da Sonae MC fixou-se em 3.884 milhões de euros, crescendo 5,4% face a 2016. Esta evolução foi impulsionada pela expansão da rede de lojas, com a abertura de 19 lojas Continente Bom Dia e um Continente Modelo, e por uma variação de vendas no universo comparável de lojas de 1,2%, como resultado de um conjunto de medidas implementadas com o objetivo de fortalecer a proposta de valor.

Em 2017, a Sonae MC continuou a reforçar o investimento no segmento de Health and Wellness, definido como objetivo estratégico. Durante o ano, aumentou a variedade de produtos saudáveis nas lojas Continente, adquiriu 51% da Go Natural e 100% da primeira cadeia de supermercados orgânicos em Portugal, a Brio, e lançou com sucesso a rede de clínicas Dr. Well’s, especializada em medicina dentária e medicina estética, atualmente com quatro unidades.

Na Worten, o volume de negócios registou uma forte evolução, aumentando 10,2% em termos homólogos e ultrapassando, pela primeira vez, mil milhões de euros. Este desempenho foi motivado por uma variação de vendas no universo comparável de lojas de 7,7%, em 2017, igualmente suportado por um crescimento muito positivo da operação online, que melhorou 60% em relação a 2016. Em 2017, a Worten foi ainda capaz de continuar a melhorar a produtividade da área de venda como resultado do desempenho positivo das vendas e da otimização da rede de lojas. Esta performance permitiu continuar a aumentar a sua quota de mercado em Portugal e Espanha, tanto no canal online como no canal offline.

Na divisão de Sports & Fashion, o volume de negócios totalizou 589 milhões de euros, em 2017, mais 11,7% face a 2016, beneficiando não só da consolidação da Salsa, mas também da evolução positiva dos restantes negócios. Relativamente à variação de vendas no universo comparável de lojas, todos os negócios de moda registaram valores positivos, apesar do quarto trimestre ter sido fortemente impactado pelas condições meteorológicas em outubro, que conduziram a um arranque tardio da estação e, consequentemente, afetaram o desempenho das vendas e da rentabilidade. De referir que, em 31 de janeiro, foi concluído o acordo para a combinação da JD Sprinter e Sport Zone, criando o Iberian Sports Retail Group (ISRG), o segundo maior retalhista da Ibéria no sector de desporto.

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