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Mulheres portuguesas têm noção de sucesso diferente e autêntica

Como é que as mulheres portuguesas de hoje olham para o sucesso? Esta foi a questão colocada pela marca Evax no seu mais recente estudo, que procura entender se as novas gerações se identificam com o arquétipo de êxito padronizado pela sociedade, bem como contemporizar a sua definição.

E a conclusão foi que as mulheres hoje consideram-se, na sua maioria, diferentes e autênticas. 84% revela ter a sua própria definição de sucesso e 76% defende que o êxito é algo mais do que material, contrariando as noções comumente aceites pela sociedade.

Quando se perguntou como definem o sucesso, a maioria das inquiridas afirmou resultar de uma combinação de vários fatores. 41% indica mesmo entre nove a 12 traços diferentes, sendo que apenas 4% descreve o êxito com quatro ou menos expressões.

Cada mulher parece ter, assim, uma noção de sucesso única. De acordo com os resultados, as mulheres de hoje não pretendem agir como verdadeiros camaleões, adaptando-se ao que a sociedade espera de si, optando, pelo contrário, por atuar de forma autêntica.

Neste sentido, a pesquisa demonstra que as mulheres olham para o sucesso de vários ângulos, sendo consensual, contudo, que “fazer o que se gosta” (93%) e desfrutar de “equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal” (92%) estão entre as suas prioridades, seguindo-se gozar de “independência” (81%) e ter “estabilidade financeira” (81%).

Além disso, as inquiridas parecem valorizar a capacidade de definirem o seu próprio sucesso. Neste eixo, 64% das mulheres revelam-se exigentes consigo mesmas: consideram que não são “muito bem-sucedidas”; aliás, apenas 10% se confessa totalmente realizadas.

As mulheres portuguesas envolvidas no estudo parecem ter adotado uma filosofia de vida na qual assumem o controlo de si mesmas e do seu mundo. Neste sentido, as principais razões para se sentirem concretizadas são “ter um bom emprego” (21%), uma boa “estrutura familiar” (12%), “atingir os objetivos” (10%) a que se propõem e “serem felizes” (8%).

As novas gerações revelam também que as suas principais frustrações são “não ter ainda atingido os seus objetivos” (19%), “não se sentirem realizadas no emprego” (13%) ou “não se considerarem pessoalmente realizadas” (9%). Isto apesar de admitirem, na maioria, que têm relações felizes (93%) e um bom grupo de amigos (53%), mas é menos relevante para definirem o seu próprio triunfo.

Quando questionadas sobre as suas ambições, 71% das mulheres desvendaram que gostariam de “viajar mais” e 54% mencionou desejar “tirar mais partido das coisas boas da vida”. Porém, houve também quem falasse em “ter filhos/ou ter mais filhos” (30%), “procurar um novo emprego” (24%), “praticar desporto” (22%) ou ter “mais tempo para descansar” (20%).

Independentemente da forma como definem o sucesso ou tentam conquistá-lo, as mulheres inquiridas dizem que a “auto-confiança” (46%) e a “realização profissional” (46%) são as duas áreas que mais gostariam de desenvolver.

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