A Nielsen analisou as consequências do movimento dos coletes amarelos, protesto que mobilizou milhares de franceses contra o aumento dos combustíveis, na atividade dos operadores de retalho e concluiu que, em média, a quantidade de mercadoria recebida diminuiu 22% por loja.
Os retalhistas procuraram evitar tanto quanto possível os problemas de abastecimento graças a um sistema de entrega antecipada nas 48 horas que precederam a mobilização do dia 20 de novembro, mas os consumidores depararam-se com situações de lojas que tiveram de encerrar, total ou parcialmente, assim como a bloqueios no acesso a pontos de venda.
Pelas contas da Nielsen, as lojas sentiram em média uma queda de 35% nas suas vendas nos produtos de grande consumo comparativamente a outros sábados. A antecipação das compras não foi suficiente para compensar este recuo.
