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Moviflor em insolvência

A Comarca de Lisboa proferiu, nesta quarta-feira, a sentença de declaração de insolvência da Moviflor, agora denominada de Albará, que voltou aos tribunais após o falhanço do Plano Especial de Revitalização (PER), aprovado no final do ano passado.

Segundo o Público, o Ministério Público está a investigar o encerramento repentino das lojas, anunciado a 1 de outubro, após a queixa apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços (Cesp).

No seguimento da decisão do tribunal, os credores, onde se incluem os trabalhadores e fornecedores da empresa de mobiliário e a banca, têm 30 dias para reclamar os seus créditos. A primeira assembleia de credores está marcada para 7 de janeiro.

A dívida total da Moviflor deverá ser “provavelmente superior” à que constava no PER, na ordem dos 147 milhões de euros, segundo disse Pedro Ortins de Bettencourt, administrador de insolvência da empresa, ao Público. Aquando da apresentação do PER, a Moviflor tinha 1.400 credores, 80% dos quais aprovaram o plano. No entanto, só neste ano, a empresa foi alvo de oito pedidos de insolvência e, além das dívidas aos fornecedores, não pagou salários nem as indemnizações de despedimento coletivo aos trabalhadores.

O Público avança, ainda, que após o encerramento, a 1 de outubro, dos pontos de venda Moviflor, a antiga loja da Bobadela foi, entretanto, reaberta com um novo nome, Outlet de Móveis, e tem à venda móveis que os antigos trabalhadores dizem ser da Moviflor. O estabelecimento é gerido pela International Furniture Company, cujo administrador esteve ligado, até 4 de agosto, à holding Moviflor SGPS, dona do negócio em Angola e Moçambique. Pedro Ortins de Bettencourt diz desconhecer “se foram cumpridos os requisitos legais para a abertura”, sublinhando que está “limitado pelo facto de a Moviflor não ser nem a dona, nem a locatária daquele espaço”.

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