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Montepino inaugura a maior plataforma logística de Portugal em Castanheira do Ribatejo

A SOCIMI investiu 120 milhões de euros no desenvolvimento deste ativo

Montepino plataforma logística

A Montepino, SOCIMI especializada no sector de imobiliário para logística, promovida pela Valfondo Investment Management e Bankinter Investment, acaba de iniciar o processo de entrada em funcionamento da plataforma logística em Castanheira do Ribatejo (Lisboa) para a Leroy Merlin.

A SOCIMI investiu mais de 120 milhões de euros no desenvolvimento deste ativo, o maior do género no país, com uma superfície bruta de 108.500 metros quadrados.

O empreendimento situa-se num dos maiores lotes da Plataforma Castanheira do Ribatejo, com 324 mil metros quadrados de área urbanizada e mais de 147 mil metros quadrados de área bruta construída. A construção do edifício envolveu a criação de 250 postos de trabalho e a colaboração de 40 empresas, estando prevista a criação de mais de 400 postos de trabalho na sequência do início das operações da Leroy Merlin na plataforma.

 

Localização

O projeto situa-se numa zona estratégica, no entroncamento da autoestrada A1 de Lisboa ao Porto e da A10, que liga Lisboa a Espanha e ao Algarve. É o chamado “Km 0” da logística de distribuição em Portugal, que concentra mais de 68% do parque logístico da Área Metropolitana de Lisboa, que, por sua vez, reúne mais de 80% do parque logístico em Portugal.

O processo de construção foi realizado com o objetivo de a plataforma obter o selo LEED Platinum, uma distinção internacional que garante que o edifício responde aos mais elevados padrões de sustentabilidade.

Ben Alogo, diretor de Desenvolvimento Internacional da Valfondo, salienta a propósito desta inauguração que “o desenvolvimento desta plataforma reforça a posição de liderança da Montepino no sector imobiliário logístico na Península Ibérica e demonstra as capacidades internacionais da Valfondo para promover projetos que estão na vanguarda da sustentabilidade, em localizações preferenciais e com elevada atratividade para clientes e investidores“.

 

Plataforma logística

A plataforma tem 26 mil metros quadrados de pavimento impermeável, material que permite a reutilização da água após as chuvas e que vai possibilitar reduzir o consumo do imóvel em cerca de 55%. Além disso, dispõe de telhados de alta reflectância solar, que minimizam o efeito de ilha de calor, e painéis fotovoltaicos que produzem 1.322 megawatt por hora por ano e cobrem até 66% das necessidades anuais de energia da plataforma, conseguindo uma redução de consumo de 36% comparativamente com qualquer outro edifício padrão e uma economia de custos de energia próxima de 80%. A ligação elétrica de 52% das docas para cabines de camiões contribui igualmente para aumentar a eficiência e reduz consumo e volume de emissões.

Com mais de 6.700 metros quadrados de áreas verdes e uma lagoa de retenção de 12 mil metros cúbicos a plataforma é “exemplo de um desenvolvimento urbano coerente, que aumenta a diversidade e a produtividade das funções ecológicas ao garantir a própria estabilidade ambiental“, afirma em comunicado.

O mesmo acontece com a área que comporta espécies vegetais adaptadas às condições climáticas locais destinadas a melhorar a qualidade de vida de quem trabalha na plataforma e a criar um equilíbrio ecológico saudável no ambiente urbano em termos de conforto climático e proteção contra a erosão do solo, poluição sonora e atmosférica (especialmente no que diz respeito à captura de CO2).

 

Plataforma integrada

A plataforma de Castanheira do Ribatejo representa também uma aposta na integração de usos, uma vez que a empresa está a trabalhar para acolher os novos escritórios da Montepino em Portugal, compostos por espaços abertos, salas de reuniões, salas de formação e áreas comuns. São espaços com design de interiores biofílico, uma forma inovadora de criar ambientes naturais, que oferecem um ambiente simples e acolhedor.

A estrutura dos escritórios é feita de madeira, material duradouro que permite que as instalações sejam realocadas a qualquer momento e os espaços são autossuficientes em termos energéticos aos disporem de um potente sistema fotovoltaico com baterias de 20 quilowatts, capazes de produzir e armazenar eletricidade para utilização em escritórios nos muitos dias de sol de Lisboa.

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Por Bárbara Sousa

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