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Michael Page apresenta tendências do mercado de trabalho para 2022

Imagem Shutterstock

A Michael Page acaba de lançar o estudo anual sobre a evolução das principais tendências de recrutamento para o próximo ano para quadros executivos, em empresas de grande dimensão. Nas funções de direção, reforçam-se as cláusulas de proteção à mudança para mitigar o efeito da incerteza e a movimentação no mercado de talentos, e reforça-se o salário emocional.

A flexibilidade, o trabalho remoto e benefícios ao nível da saúde, educação e reforma são fatores importantes para o candidato aceitar uma proposta em qualquer sector.

 

Retalho

No retalho, a tendência em 2021 foi positiva face ao que se previa no ano anterior, num sector que avança para a profissionalização. O início do ano foi ainda marcado por algum receio pandémico resultante de um segundo fecho de portas, mas com uma adaptação muito mais rápida que proporcionou a existência de uma retoma bastante mais acentuada depois disso. O consumidor é agora mais experiente na gestão omnicanal das suas compras e mais entendido sobre todo o processo. As empresas, no geral, encontram-se um passo à frente em termos de tecnologia e o objetivo será crescer, não só em termos de números como de estrutura.

A procura de profissionais com habilitações literárias a um nível mínimo de licenciatura e/ou com uma especialização profissional estratégica para o “core business” do negócio aumentou. A criação de academias ou a facilitação de acesso a cursos do ensino superior é já uma realidade vivida por muitas empresas e um claro ponto de viragem para o sector. A procura de perfis “hands-on”, participativos na estratégia e visionários é também opção certa para qualquer nova incorporação.

Da parte dos candidatos, a procura de melhores condições salariais e um maior equilíbrio vida pessoal/trabalho, em empresas com foco na sustentabilidade e na inclusão, são mais procuradas.

Nos cargos de direção, um diretor geral pode auferir até 160 mil euros, um diretor de compras 110 mil euros e, nas funções de operações de retalho não alimentar, o Retail Manager pode ganhar entre 42 mil e 63 mil euros.

 

FUNÇÕES DE DIREÇÃO LISBOA PORTO
FUNÇÃO MÍN MÁX MÍN MÁX
Direção Geral 95.000 160.000 80.000 115.000
Diretor Financeiro 65.000 130.000 63.000 100.000
Diretor Operações 49.000 130.000 56.000 84.000
Diretor de Marketing 56.000 130.000 35.000 70.000
FUNÇÕES DE COMPRAS LISBOA PORTO
FUNÇÃO MÍN MÁX MÍN MÁX
Diretor de Compras 56.000 110.000 56.000 84.000
Responsável de Compras 35.000 55.000 35.000 50.000
Comprador Senior 30.000 45.000 25.000 39.000
Comprador 24.000 35.000 19.600 28.000
Assistente de Compras 14.000 21.000 14.000 21.000

 

FUNÇÕES DE OPERAÇÕES RETALHO NÃO ALIMENTAR LISBOA PORTO
FUNÇÃO MÍN MÁX MÍN MÁX
Retail Manager 42.000 63.000 42.000 56.000
Area Manager 24.500 49.000 23.800 42.000
Store Manager 15.400 35.000 12.600 28.000
Assistant Store Manager 11.900 25.200 10.500 16.800
Senior Sales Assistant 14.000 16.800 9.800 15.400
Sales Assistant 10.500 15.400 9.310 14.000
FUNÇÕES DE OPERAÇÕES RETALHO ALIMENTAR LISBOA PORTO
FUNÇÃO MÍN MÁX MÍN MÁX
Supervisor de Lojas 25.200 56.000 28.000 50.000
Diretor de Loja 17.500 49.000 21.000 35.000
Sub-Diretor de Loja 14.000 35.000 16.800 21.000
Chefe de Secção 11.200 28.000 11.900 21.000
Vendedor 10.500 15.400 9.310 14.000

Nota: Valores de faturação e/ou crescimento correspondentes a 2021 ao período compreendido entre janeiro e outubro, na área da Grande Lisboa. O estudo de remuneração apresentado foi realizado graças ao conhecimento do mercado e à constante relação com clientes e candidatos. A informação contida neste estudo é o resultado de uma análise empírica de três fontes de informação diferentes: base de dados, perfis de candidatos e clientes e publicação de anúncios na imprensa e na internet.

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