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Mercado de PCs mantém crescimento apesar da redução dos gastos e dos problemas de fornecimento

O mercado de PCs da Europa, Médio Oriente e África (EMEA), incluindo desktops, portáteis e estações de trabalho, cresceu 12,7% no terceiro trimestre, num total de 24,4 milhões de unidades, de acordo com a International Data Corporation (IDC). O forte desempenho comercial em toda a região é o principal motor deste crescimento, compensando o abrandamento do consumidor.

O mercado da Europa Ocidental registou um crescimento sólido (15,8%). Os desktops continuaram a sua tendência ascendente e aumentaram 21,8%, em termos homólogos, crescendo acima dos portáteis (13,1%) pela primeira vez em seis trimestres. O crescimento dos desktops pode ser atribuído ao sector comercial, uma vez que os empregadores procuram equipar os seus escritórios. Os portáteis também tiveram um sólido desempenho no mercado empresarial, mas foram afetados pela escassez de componentes.

Embora as atuais questões de fornecimento de componentes deverão manter-se no próximo ano, as encomendas no mercado da Europa Ocidental, especialmente no segmento comercial, ainda são fortes“, diz Simon Thomas, analista da IDC Western European Personal Computing Devices. “Os confinamentos acabaram e os escritórios reabriram, o que significa menos gastos dos consumidores e despesas mais elevadas por parte das empresas”.

 

Primeiro declínio em 6 trimestres

O mercado de consumo na Europa Ocidental registou a sua primeira queda em seis trimestres, especificamente de 0,2% em termos homólogos (6,6 milhões de unidades enviadas). Como seria de esperar, o fim dos confinamentos levou os consumidores a gastarem mais em lazer e menos em computadores, o que abrandou temporariamente a transição de um dispositivo por agregado familiar para um dispositivo por pessoa. Tanto os desktops (0%) como os portáteis (0,3%) tiveram um desempenho plano.

Já o mercado empresarial registou um crescimento substancial de 30,6%, impulsionado por uma subida de 41,6% nos desktops, numa forte recuperação após seis trimestres consecutivos de queda. Os notebooks cresceram 25,8%. A reabertura de escritórios levou a que os dispositivos fossem renovados e assim como a aquisição de dispositivos a utilizar em esquemas de trabalho híbridos.

 

Fornecedores

A consolidação do mercado de PCs voltou a abrandar, com a queda da quota dos cinco principais fornecedores no terceiro trimestre. Estes representaram 77,4% do volume total do mercado, face aos 80,4% verificados no segundo trimestre.

A HP recuperou a primeira posição, com uma quota de mercado de 24,9% (mais 0,5 pontos). A fabricante registou um crescimento global de 10%, impulsionado pelo forte desempenho do segmento comercial (+28,1%).

A Lenovo (incluindo a Fujitsu) caiu para a segunda posição, com uma quota de 22,8% (mais 0,1 pontos). Apesar do crescimento de dois dígitos, tanto nos desktops (+17,3%) como nos portáteis (+10,6%), a Lenovo não conseguiu segurar o primeiro lugar.

A Dell manteve a terceira posição, com uma quota de 13,5% (mais 2,9 pontos). O forte crescimento no segmento comercial (54,2) compensou um declínio no de consumo (-12,8%).

Já a ASUS subiu para a quarta posição, com uma quota de mercado de 8,2% (-1 pontos). No total, a ASUS cresceu 0,6%, impulsionada por uma subida de 3,4% do segmento de consumo.

Finalmente, a Acer caiu para a quinta posição, com uma quota de 8,1% (-1,4 pontos). Graças ao crescimento de 5,7% nos desktops, a Acer registou um aumento global de 2,7%.

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