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MasterCard quer generalizar os pagamentos biométricos até 2019

No passado dia 13 de janeiro, entrou em vigor a nova diretiva PSD2, que em Portugal está a ser ultimada e está atrasada. Tendo em consideração os requerimentos em matéria da Autenticação Forte dos Clientes (SCA), a Mastercard apresentou um novo guia para ajudar os bancos, comerciantes e parceiros a aumentar a segurança dos pagamentos e melhorar a experiência dos utilizadores. O objetivo é tornar a biometria no padrão de autenticação de pagamentos digitais até abril de 2019.

Para estimular a transição esta nova forma de autenticação, a Mastercard anunciou também a disponibilização de um conjunto de serviços de segurança. Até ao final de janeiro, vai disponibilizar um novo serviço de decisão e deteção de fraude; até julho vai disponibilizar uma nova funcionalidade de notificação das transações realizadas em dispositivos móveis; a partir de outubro, os consumidores já não terão de fazer nada quando os seus cartões expirarem, já que a Mastercard comunicará de modo seguro os novos detalhes do cartão a todos os comerciantes (Automatic Billing Updater);e, por último, em abril de 2019, também o Mastercard Identity Check passa a substituir o SecureCode, permitindo que a biometria se torne a nova experiência segura de verificação com apenas um clique.

Os consumidores têm vindo a integrar progressivamente as mais recentes tecnologias digitais nos vários aspetos das suas vidas e exigem hoje mais simplicidade, conveniência e segurança. A tecnologia baseada em sistemas biométricos vem dar resposta a estes anseios, ao permitir aos consumidores comprarem através da uma simples autenticação com uma impressão digital, leitura da retina, reconhecimento facial ou voz, sem necessidade de se recordarem de múltiplas passwords complexas.

A grande maioria dos consumidores (93%) prefere utilizar sistemas biométricos para a autenticação dos seus pagamentos e outros serviços financeiros, em vez de passwords. Ainda de acordo com um estudo realizado recentemente pela Universidade de Oxford em colaboração com a Mastercard, também 92% dos profissionais da banca tencionam adotar sistemas biométricos nos próximos anos. Os bancos também relatam que, quando essa autenticação por via de sistemas biométricas é usada, o interesse dos clientes na compra aumenta. Por seu turno, verifica-se uma redução em 70% das taxas de abandono por comparação com outros métodos. “As tecnologias baseadas em sistemas biométricos vêm responder às expectativas dos consumidores de obterem as soluções de pagamento seguras do futuro, em sintonia com a crescente digitalização dos estilos de vida. Isso traz benefícios significativos para os consumidores, comerciantes e bancos, mas também melhora a experiência de compra em resultado da maior segurança. A nossa liderança neste campo vem revelar a nossa capacidade de adaptação aos anseios e aos novos tipos de utilização de consumidores na Europa e no resto do mundo”, salienta Carlo Enrico, presidente da Mastercard para a Europa Ocidental.

Paulo Raposo, Country Manager da Mastercard Portugal, confirma que “os consumidores estão bastante recetivos aos sistemas biométricos. De facto, de acordo com o nosso último barómetro de pagamentos digitais, mais de 40% dos consumidores manifestaram interesse na validação biométrica do pagamento, em alternativa a outras formas de identificação, pelo facto de ser mais conveniente, seguro e rápido”.

A Mastercard tem vindo a agilizar o desenvolvimento da tecnologia em sistemas biométricos de pagamento, tendo no âmago a melhoria da experiência dos consumidores e da segurança, quer online como offline. O Mastercard Identity Check, por exemplo, disponível já em 37 países em todo o mundo, é uma solução de autenticação baseada em aplicações que permitem aos consumidores utilizarem identificadores biométricos, como a impressão digital, leitura da retina e reconhecimento facial, para verificarem a sua identidade quando utilizam um dispositivo móvel durante compras ou atividades bancárias realizadas online. Esta solução vem acelerar a experiência de checkout digital, ao melhorar a segurança e torná-la mais transparente, reduzindo, deste modo, as taxas de abandono.

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