A Mars acaba de apresentar o Sustainable in a Generation Plan, um projeto que considera necessário em termos de sustentabilidade, com o objetivo de impulsionar o impacto ao longo de toda a cadeia de distribuição, e para o qual contará com um investimento de mil milhões de dólares.
O CEO da Mars, Grant F. Reid, deixa ainda o alerta, sublinhando que as empresas precisam de liderar uma “mudança transformacional” a fim de enfrentar as ameaças mais urgentes ao planeta e sua população.
Antecipando a Assembleia Geral da ONU e da Climate Week em Nova Iorque, que acontecem este mês, Grant Reid sublinhou que a responsabilidade da indústria nunca foi tão grande. “Se queremos ajudar a cumprir as metas acordadas em Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, é preciso dar um enorme passo de mudança. Embora muitas empresas tenham vindo a trabalhar para serem mais sustentáveis, o atual nível de progresso não está perto de ser suficiente“.
O Sustainable in a Generation Plan da Mars vem reforçar o compromisso e as ações de longa data que a Mars tem vindo a desenvolver e, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, traduz-se em três ambições interligadas, impulsionadoras do crescimento sustentável.
“Planeta Saudável” tem como objetivo de reduzir, em 67%, a emissão de gases com efeito de estufa em toda a sua cadeia de valor até 2050 e amplificar em grande escala os anteriores objetivos que visavam a redução de GEEs nas suas operações. A empresa procura, assim, reduzir o impacto ambiental em linha com o conhecimento científico, com a finalidade de manter o planeta saudável. O foco principal será a ação climatérica, gestão da água e terrestre.
“Pessoas Prósperas” procura melhorar, de forma significativa, a vida laboral de um milhão de pessoas em toda a sua cadeia de valor, com a finalidade de prosperarem. Esta medida deverá focar-se essencialmente no aumento do rendimento, respeito pelos direitos humanos e desbloqueamento de oportunidades laborais para as mulheres. Como exemplo disso, a Mars lançou o Fundo de Meios de Subsistência para a Agricultura Familiar, um programa criado com o objetivo de promover a sustentabilidade e a redução da pobreza nas cadeias de abastecimento, e o Farmer Income Lab, um “think-do tank” focado em gerar os contributos necessários para erradicar a pobreza entre a comunidade de pequenos produtores.
“Bem-estar nutritivo” é uma meta cujo objetivo passa por dar um passo em frente em termos de conhecimento científico, inovação e marketing, por forma a ajudar mil milhões de pessoas e os seus animais a viverem mais saudáveis e felizes. Este plano conta com os atuais esforços em torno da segurança e segurança alimentar, produtos e renovação de ingredientes e marketing responsável. “Esse plano não é apenas sobre fazer melhor, mas fazer o que é necessário. Estamos nisso porque é a coisa certa a fazer, mas também porque é um bom negócio. Criar benefícios mútuos para as pessoas na nossa cadeia de abastecimento e aliviar o nosso impacto no meio ambiente são opções de negócios acertadas. Sabemos também que, cada vez mais, os nossos clientes consideram estas questões tão relevantes e importantes quanto nós”.
Prova do seu empenho em matéria de sustentabilidade, a Mars irá apresentar também, durante a Assembleia Geral da ONU, um plano que pretende envolver os consumidores nesta matéria, através de uma das maiores marcas do mundo, a M&M’s. A nova campanha aproveita o alcance da Mars junto dos consumidores a fim de dar a conhecer ainda mais o poder da energia renovável e reforçar a necessidade de agir na área das alterações climatéricas. A Mars compra energia eólica suficiente para responder à necessidade de eletricidade de toda a produção de M&M’s nos Estados Unidos da América. A energia renovável também exerce um importante papel no Sustainable in a Generation Plan da Mars e mercados essenciais (EUA e Reino Unido) já usam a energia eólica para alimentar 100% das operações, com mais mercados a aderir em 2018.
A Mars conta já com um longo histórico em termos de sustentabilidade, incluindo a criação de uma frente global e unida para atuar sobre as mudanças climatéricas. Em 2016, lançou o parque eólico Moy na Escócia, com a finalidade de criar energia renovável equivalente para todas as operações do Reino Unido. Também em 2016, a empresa expressou sua posição na Conferência da Mudança do Clima da ONU (COP22), ao assinar uma carta assumindo um compromisso com o Acordo do Clima de Paris, e já este ano reforçou a necessidade de cumprimento dos seus pressupostos e metas, mesmo depois do presidente Donald Trump ter anunciado que os Estados Unidos da América sairão do leque de países subscritores do tratado.
