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Marcas apoiam a economia circular

A competitividade das marcas, das empresas e da economia passa pela integração na economia circular, ou seja, uma utilização dos recursos de uma forma mais inteligente e sustentável. Esta é a visão da AIM – European Brands Association que a Centromarca subscreve.

Para que se cumpra este objetivo, há que desenvolver iniciativas voluntárias de colaboração entre todos os intervenientes no mercado.
A AIM e Centromarca defendem que não devem ser as marcas e os fabricantes os únicos intervenientes no mercado a suportar o custo da defesa ambiental. “É importante que esse esforço seja repartido por toda a cadeia de aprovisionamento, alargando também aos distribuidores, às plataformas de “e-commerce” e aos próprios consumidores os custos e as responsabilidades que são já, em larga medida, suportados pelas marcas e pelos produtores“, diz a associação portuguesa em comunicado.

Tal como a sua congénere europeia, a Centromarca considera que essas plataformas de diálogo assentem na partilha de informação e conhecimento, mas também em ações concretas, coerentes e eticamente responsáveis. A Centromarca e a AIM estão convictas da ligação positiva entre o crescimento económico, o emprego e a eficiência dos recursos, “pelo que é essencial o envolvimento e a participação de todos os intervenientes nesta mudança de paradigma, assim como uma legislação coerente, eficaz e dissuasora em todos os Estados-membros“. A Centromarca reforça que a cooperação voluntária entre todos os intervenientes no mercado é fundamental, apelando a iniciativas colaborativas que reduzam a conflitualidade e permitam melhorias contínuas ao longo de toda a cadeia de valor.

No entender destas associações, o potencial de crescimento do modelo da economia circular assenta, em grande parte, na utilização de tecnologias que sejam passíveis de integração em sistemas de reutilização. As empresas do sector devem, por isso, reforçar o uso de matérias-primas sustentáveis e processos de produção e design de produtos mais eficientes. 

Além disso,  a Centromarca defende na necessidade de consensualização de um conjunto de boas práticas, de natureza voluntária mas dotado de efectividade, adequado ao funcionamento do mercado. Aos decisores políticos é pedida a criação das condições necessárias de enquadramento legal, regulação, monitorização e incentivos. Já das marcas, produtores e retalhistas espera-se a redefinição dos seus processos de utilização e reutilização de produtos e da concretização de práticas comerciais responsáveis ao longo de toda a cadeia de valor. 

Nesta linha, a Centromarca insiste, como iniciativa positiva e essencial para a transparência e bom relacionamento entre todos os intervenientes na economia circular, a formalização o mais breve possível de um código de boas práticas, “abrangente e inclusivo, aceite por todos, adequado, pragmático e eficaz“, onde se exemplifiquem condutas correctas e impróprias e que sirva de instrumento de autorregulação e de construção de um melhor relacionamento entre todos os intervenientes.

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