A quota de mercado da marca própria está acima dos 30% em grande parte da Europa, segundo a última edição do International Private Label Yearbook publicada pela PLMA.
Esta edição do anuário, feita com base em dados da Nielsen até final de 2019, revela que a marca própria ganhou terreno em 14 dos 19 países analisados. No Reino Unido e na Alemanha, a quota continua acima dos 40%, enquanto que em Itália cresceu dois pontos percentuais, o seu maior ganho até à data.
Crescimento
Um dos maiores aumentos de quota da marca própria foi assinalado nos Países Baixos, onde cresceu mais de sete pontos percentuais para os 37%, devido à inclusão, pela primeira vez, de dados do Aldi.
Em França, onde Aldi e Lidl não são contemplados na informação da Nielsen, a marca própria tem uma quota em volume de 31% e em valor de 25%.
Espanha e Portugal permanecem mercados fortes em termos de marca própria. Os dados do anuário indicam que, em Espanha, as marcas da distribuição representam metade dos produtos e, em Portugal, cerca de 43%.
Nos países escandinavos, é a Noruega que lidera, com a marca própria a subir dois pontos percentuais para mais de 34%, Na Suécia aumentou para 33% e na Finlândia manteve-se acima de 30%.
Finalmente, a Grécia reportou, pela primeira vez, uma quota acima dos 31%, enquanto a Turquia cresceu dois pontos percentuais para mais de 30%.