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Marca portuguesa Blanky expande-se para a Europa

Blanky

O Blanky, o primeiro cobertor pesado, criado por dois portugueses, Pedro Caseiro e Ricardo Parreira, nasceu com um pé em Portugal e outro em Espanha, em setembro de 2020. Cerca de um ano depois, o cobertor passa a ser comercializado online para o resto da Europa, incluindo para o Reino Unido, através do website Blabky Sleep.

Pedro Caseiro, diretor de marketing e vendas da marca, explica o motivo da expansão. “Desde o início que o nosso projeto com ADN português tinha a ambição de ser internacional. Foi por isso que, quando lançámos o Blanky, também o fizemos simultaneamente em Espanha. E é por isso que, agora, faz todo o sentido alargar a distribuição para a Europa, pois era esse o passo natural que faltava”, realça. “Vamos, pela primeira vez, encontrar uma concorrência mais forte em alguns mercados, mas estimula-nos saber que vamos entrar nessa competição saudável com um produto de melhor qualidade”. Isto porque, “embora o cobertor pesado seja uma solução recente no ‘mass market’ ibérico, em países como a Suécia, a Dinamarca, o Reino Unido, a França e a Alemanha já é usado para fins terapêuticos, há mais de 15 anos”.

De Portugal para a Europa, os cobertores pesados Blanky são distribuídos além fronteiras a partir do centro logístico da marca, sediado no Montijo (a empresa mudou recentemente as suas instalações para o atual polo, três vezes maior que o inicial).

Ricardo Parreira, responsável pela logística e produção, salienta que, “nesta primeira fase de expansão, a equipa continuará a operar desde Portugal, com a produção dos cobertores a ser assegurada por duas fábricas nacionais e uma estrangeira, pelo facto de ainda não ser possível dar resposta às necessidades de produção concentrando o fabrico apenas em Portugal“.

 

Vendas

Numa análise ao ano de lançamento do Blanky, os dois cofundadores fazem um balanço positivo: o volume de vendas alcançado em Portugal, nos primeiros 12 meses de atividade, triplicou as estimativas iniciais e, até 2022, a marca espera ultrapassar um milhão de euros em vendas. “Se pensarmos que o cobertor pesado ainda é um produto que precisa de ser dado a experimentar aos portugueses, por ser uma inovação neste mercado, então podemos dizer que a recetividade neste primeiro ano foi muito boa”, acrescentam Pedro Caseiro e Ricardo Parreira, dando nota que “a procura por soluções que melhorem a qualidade do sono é bastante expressiva em Portugal”.

Afinal, os portugueses mostram ter propensão para problemas inibidores do sono, como a ansiedade ou a depressão (prova disso é que Portugal está no top 5 dos países da OCDE que mais consome ansiolíticos) e, já em 2018, um estudo do Instituto Egas Moniz apontava para que cerca de uma em cada três pessoas tivessem problemas de sono em Portugal. Números estes que ganharam novos contornos com a pandemia e que poderão ter mais do que duplicado durante o confinamento, de acordo com o mais recente estudo da DECO PROTESTE.

 

Blanky

Ainda este ano – e em Portugal – é também expectável que os cobertores Blanky, atualmente apenas à venda online, passem a ser comercializados no retalho físico.

O Blanky está atualmente disponível em três versões: Conforto Individual, Conforto A Dois (para os casais) e Kids (para as crianças), sendo que o peso dos cobertores varia entre os dois e os 15 quilos.

Na escolha do modelo mais adequado, o utilizador deve ter em consideração que o peso do cobertor deve ter 10% do seu peso (ou 20% da pessoa mais leve no caso dos casais). Por exemplo, uma pessoa que pese 50 quilos, deverá optar por um cobertor de aproximadamente cinco quilos.

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