A Mango avança no seu caminho rumo à sustentabilidade e começará a utilizar, pela primeira vez, algodão proveniente da agricultura regenerativa em produtos à venda no próximo ano.
Para tal, a marca associou-se à Materra, empresa anglo-indiana especializada na conceção de soluções regenerativas de cultivo e abastecimento de algodão, com o objetivo de avançar para uma indústria da moda que respeite mais o ambiente e as pessoas.
Graças à incorporação deste tipo de fibra nas suas coleções, a Mango atinge um marco na sua estratégia de sustentabilidade ao contar pela primeira vez com algodão cultivado através de práticas agrícolas regenerativas, gerando um impacto ambiental positivo para o território, a biodiversidade e para as pessoas que o cultivam.
Em adição, a Mango contará, pela primeira vez, com rastreabilidade completa da cadeia de valor do seu algodão, desde a semente até à peça de vestuário. Para isso, os agricultores na Índia irão recolher dados do solo e das culturas através da plataforma digital da Materra, chamada Co:Farm, que proporcionará níveis de transparência sem precedentes e permitirá à Mango monitorizar a evolução de indicadores como a fertilidade, a saúde do solo, a quantidade de nutrientes, o uso de água, máquinas e pesticidas ou o tamanho da parcela utilizada, entre outros.
“Como empresa de moda global, temos uma vontade clara: contribuir para a criação de uma sociedade mais justa e reduzir o impacto da indústria da moda no ambiente. É por isso que estabelecemos parcerias com parceiros importantes como a Materra, que nos ajudarão a acelerar o nosso caminho para garantir que 100% das fibras que utilizamos sejam sustentáveis até 2030. O produto está no coração da Mango e a sustentabilidade faz parte da nossa razão de ser há mais de 20 anos. É por isso que continuaremos a esforçar-nos para inspirar o mundo através de coleções responsáveis tanto pelo ambiente como pelo que nos rodeia”, afirma Andrés Fernández, Sustainability and Sourcing Director da Mango.
O algodão é atualmente a fibra natural mais utilizada pela indústria da moda. As fibras da agricultura regenerativa têm um impacto positivo tanto no ambiente como nos agricultores que as cultivam, incorporando o conhecimento local e com a sua abordagem contextual e baseada em resultados, baseada nos princípios de restauração da biodiversidade, redução da utilização de recursos (incluindo a utilização de insumos sintéticos) e melhorar os meios de subsistência e o bem-estar dos agricultores. Além disso, ter incentivos baseados em resultados e parcerias de partilha de riscos a longo prazo ajuda a apoiar os agricultores na transição para práticas regenerativas.
Materra
Com sede em Londres (Reino Unido) e Ahmedabad (Índia), a Materra ajuda os agricultores a implementar um sistema resiliente ao clima para o cultivo de algodão. A empresa projeta programas personalizados de cultivo e abastecimento, bem como aplicativos móveis/web que fornecem suporte agronómico aos agricultores, ao mesmo tempo em que recolhem dados de impacto de Nível 4 em tempo real no processo, dando assim às marcas a oportunidade de aceder matérias-primas verdadeiramente rastreáveis.
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