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Mango lança nova estratégia de sustentabilidade até 2030

A Mango dá mais um passo em direção à sustentabilidade das suas peças de vestuário e operações, com o lançamento de uma nova estratégia que visa incorporar, até 2030, novos objetivos e sistemas de medição mais exigentes, em sintonia com os principais padrões do mercado.

O novo guia, denominado Sustainable Vision 2030, nasceu com o objetivo de reduzir o impacto ambiental e social da empresa e está formado por três grandes eixos de ação: Committed to Product (comprometidos com o produto), Committed to Planet (comprometidos com o planeta) e Committed to People (comprometidos com as pessoas), cada um dos quais estabelece metas específicas e projetos concretos para a sua execução.

A aplicação dos mais elevados padrões no sector da moda e a nível mundial, bem como a aliança com entidades tecnológicas, de certificação e supervisão de reconhecida solvência e renome internacional são outras das orientações da estratégia sustentável da Mango, que promove uma transformação duradoura e profunda do seu negócio, em termos de impacto com todos os meios em que tem influência.

O CEO da Mango, Toni Ruiz, salienta que “a nova estratégia de sustentabilidade não é um objetivo a cumprir, mas sim um eixo transversal integrado da nossa estratégia empresarial e modelo de negócio, que condiciona a nossa tomada de decisões e a promoção de projetos e ações, com o objetivo de desenvolver a nossa atividade com o menor impacto ambiental e social possível“.

Com uma equipa de mais de 20 pessoas diretamente dedicadas à sustentabilidade, a Mango conta com um historial de duas décadas de trabalho nesta área. Andrés Fernández, diretor global de sustentabilidade e sourcing na Mango, afirma que “a Sustainable Vision 2030 pretende guiar a Mango na próxima fase do caminho para uma indústria têxtil mais sustentável e comprometida.”

 

Moda sustentável

Atualmente, 75% das peças de vestuário da Mango possui já propriedades sustentáveis e, desde de 2021, a empresa conseguiu evitar o uso de 500 toneladas de plástico com o seu projeto de substituição de sacos de plástico por outros feitos de papel para o produto que sai de fábrica. Relativamente às fibras, a Mango avançou, nos últimos anos, com a incorporação de fibras alternativas de menor impacto dentro da sua coleção. Nesse sentido, é de destacar que 90% do algodão e 29% do poliéster utilizados pela empresa são já reciclados e que 63% das fibras celulósicas é de origem rastreável.

Com a Sustainable Vision 2030, a Mango atualiza os seus critérios e compromissos, adaptando-os aos padrões internacionais mais generalizados do sector. A empresa utiliza as ferramentas da aliança internacional Sustainable Apparel Coalition (SAC) para medir o impacto do conjunto das suas atividades, o EIM Score da empresa espanhola Jeanología para calcular o impacto dos seus produtos de ganga e trabalhar no sentido de reduzir o consumo de água nos seus processos, as normas e protocolos da iniciativa Zero Discharge of Hazardous Chemicals (ZDHC) para minimizar o recurso a produtos químicos nocivos em toda a cadeia de fornecimento e o GHG Protocol, bem como os critérios da Science-Based Targets Initiative (SBTi) para o cálculo da sua pegada de carbono.

A Mango validará também a veracidade da sustentabilidade de todas as suas fibras, exigindo aos seus fornecedores uma rastreabilidade e transparência totais sobre os materiais e processos utilizados no fabrico dos seus produtos. O departamento de circularidade da Mango inspecionará 100% das peças criadas com critérios de circularidade para realizar depois a sua validação. Nesta linha, as peças de vestuário elaboradas no âmbito de uma estratégia de maior durabilidade serão analisadas e certificadas pelo laboratório têxtil espanhol Aitex.

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